Ciência

Até 2021, 1 bilhão de vacinas contra covid-19 poderão ser produzidas

A AstraZeneca está preparada para produzir em massa a vacina que está em desenvolvimento na Universidade de Oxford contra o novo coronavírus

Vacina: Universidade de Oxford prepara vacina contra coronavírus para setembro deste ano (Amir Levy/Getty Images)

Vacina: Universidade de Oxford prepara vacina contra coronavírus para setembro deste ano (Amir Levy/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 21 de maio de 2020 às 14h40.

Última atualização em 21 de maio de 2020 às 15h39.

Ainda não existe uma vacina contra a covid-19, causada pelo novo coronavírus. A estimativa mais otimista é da Universidade de Oxford, que prevê a vacina para setembro deste ano. Como o coronavírus é um problema global, o número de doses necessárias pode ser algo sem precedentes.

O gigante do ramo farmacêutico AstraZeneca anunciou que já prepara a produção em massa da vacina a partir de setembro deste ano. A empresa já tem acordos para distribuir 400 milhões de doses. Entre este ano e 2021, o número de vacinas produzidas chegará a 1 bilhão. 

A empresa reconhece o risco de o projeto da vacina britânica não dar certo, algo que o primeiro-ministro Boris Johnson também admite. Infectologistas de todo o mundo buscam uma vacina. Globalmente, cerca de 100 vacinas estão em desenvolvimento, além de 200 medicamentos. 

Pascal Soriot, diretor executivo da AstraZeneca, descreveu a pandemia como uma tragédia global. 

“Nós precisamos derrotar o vírus juntos ou continuaremos a causar um grande sofrimento às pessoas e a deixar cicatrizes econômicas e sociais duradouras em todos os países do mundo”, afirmou Soriot.

A AstraZeneca está em negociação com o instituto Serum, da Índia, para ampliar a capacidade de produção da vacina.

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