Vacina: ideia da UFMG é reunir aproximadamente 40 voluntários na fase 1, e entre 150 e 300 voluntários na fase 2 (Stephane Mahe/Reuters)
Victor Sena
Publicado em 31 de julho de 2021 às 12h23.
Última atualização em 1 de agosto de 2021 às 19h19.
A Anvisa recebeu o pedido para realização de estudo fase 1 e 2 da vacina SpiNTec. A vacina é desenvolvida pela equipe do CTVACINAS, uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Exequiel Dias (Funed).
A solicitação para autorização do estudo clínico foi enviada nesta sexta-feira (30/7).
Na análise para autorizar os estudos clínicos, a Anvisa considera a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos que são realizados em laboratório e animais.
A ideia da UFMG é reunir aproximadamente 40 voluntários na fase 1, e entre 150 e 300 voluntários na fase 2. Segundo a universidade, os resultados dos testes pré-clínicos foram positivos.
A vacina não gerou efeitos colaterais adversos detectáveis e demonstrou a capacidade de produção de anticorpos tanto para proteína S quanto para a N, que são as partes do novo coronavírus responsáveis por se conectar às celular humanas.
O imunizante desenvolvido tem potencial para combater um número maior de variantes do novo coronavírus porque se associa à proteína S e à N.
A UFMG ressalta que os imunizantes brasileiros, entre eles a SpiN-TEC, chegarão aos braços dos brasileiros somente no ano que vem, quando o primeiro ciclo de vacinação já terá sido concluído em toda a população.