Ciência

Anvisa aprova novos tratamentos para o câncer

Para pacientes com câncer de próstata, foi aprovado o registro do medicamento Erleada (apalutamida)

Remédios: pacientes diagnosticados com carcinoma de células renais passaram a contar com uma nova indicação terapêutica (luchschen/Thinkstock)

Remédios: pacientes diagnosticados com carcinoma de células renais passaram a contar com uma nova indicação terapêutica (luchschen/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de outubro de 2018 às 12h59.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esta semana três novos tratamentos para o câncer.

Para pacientes com câncer de próstata, foi aprovado o registro do medicamento Erleada (apalutamida), que será comercializado na forma farmacêutica de comprimido revestido, na concentração de 60 miligramas (mg).

De acordo com a agência, o remédio, com dose de 240 mg (quatro comprimidos revestidos de 60 mg), em combinação com terapia de privação androgênica (castração medicamentosa ou cirúrgica), é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer de próstata não metastático resistente à castração.

Câncer nos rins

Pacientes diagnosticados com carcinoma de células renais - um tipo de câncer nos rins - passaram a contar com uma nova indicação terapêutica, resultado da combinação de dois produtos biológicos usados em tratamentos oncológicos.

Os medicamentos são o Opdivo (nivolumabe) e o Yervoy (ipilimumabe), que integram o rol de novas opções de terapias para o combate ao câncer, denominadas imunoterapias. A nova indicação aprovada pela Anvisa é direcionada para o tratamento de primeira linha em pacientes adultos com carcinoma de células renais de risco intermediário ou alto.

A agência também aprovou o registro de um novo medicamento para o tratamento de carcinoma de células renais avançado. O produto é o Cabometyx (levomalato de cabozantinibe), que será comercializado na forma farmacêutica de comprimido revestido, nas concentrações de 20 mg, 40 mg e 60 mg.

O remédio, segundo a Anvisa, é indicado para adultos não tratados previamente (primeira linha) e para pacientes que já passaram por outro tratamento (segunda linha).

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