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Lucas Agrela
Publicado em 29 de novembro de 2017 às 09h00.
Última atualização em 29 de novembro de 2017 às 09h10.
São Paulo – Resultados de uma série de exames científicos determinaram que os restos de uma caverna de pedra que fica dentro da Basílica do Santo Sepulcro datam de 17 séculos atrás, o que implica que o local é o mesmo que foi descoberto pelos romanos e consagrado como o local de sepultamento de Jesus. As informações são da National Geographic.
A argamassa retirada da parede sul do túmulo foram datadas de 335. e 1570. Historiadores estimam que o túmulo fora descoberto pelo romanos em 326. Já a argamassa da entrada data do século XI, quando o Santo Sepulcro foi destruído e reerguido pelo imperador Constantino, em 1009. Há também registros de uma reforma que datam do século XVI.
A análise também indica que a argamassa entre a laje de mármore e a pedra calcária do túmulo data do ano 345.
As amostras foram analisadas por dois laboratórios separados. Para determinar a idade dos diferentes trechos do Santo Sepulcro, foi usada uma técnica de determinação do tempo em que um sedimento de quartzo foi exposto à luz.
O estudo, liderado por Antonia Moropoulou, supervisora-chefe científica coordenadora do projeto de restauração do túmulo, será publicado no Journal of Archaeological Science.
A análise não pode, porém, determinar que uma pessoa específica foi sepultada ali–no caso, teria sido Jesus, após sua crucificação, entre os anos 30 e 33.