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Água-viva maior que tubarão branco é avistada no Brasil; veja vídeo

Animal marinho foi registrado pelo fotógrafo Rafael Mesquita no litoral de São Paulo

Água-viva gigante: veja imagens do animal (@rafa.mesquita/ Instagram/Reprodução)

Água-viva gigante: veja imagens do animal (@rafa.mesquita/ Instagram/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 30 de novembro de 2024 às 12h20.

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Imagine mergulhar em um local próximo à ilha do Montão de Trigo, em São Sebastião (SP) e dar de cara com uma água-viva com mais de 10 metros. Muita gente se desesperaria, mas o fotógrafo Rafael Mesquita viu uma oportunidade: fazer o registro do animal — e, por consequência, viralizar nas redes sociais.

Em uma publicação no Instagram, o fotógrafo — especialista em fotografia de animais marinhos — destacou que a água-viva era a maior que ele já havia encontrado em toda a vida.

"Uma corrente marinha muito fria (15,5ºC na superfície) e com água bem turva encostou próxima à ilha do Montão de Trigo e trouxe consigo alguns indivíduos desta espécie de medusa que eu ainda não sei exatamente qual é, mas vou pesquisar mais a fundo (identificar espécies de cnidários não é uma tarefa tão fácil!)", escreveu ele no post. 

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Mesquita ressaltou ainda que a água-viva tinha diâmetro de 60 centímetros, os tentáculos mais finos e compridos passavam dos 10 metros.

Água-viva gigante é venenosa?

Como os demais cnidários — filo de animais ao qual as águas-vivas pertencem —, os tentáculos dos animais são venenosos para os seres humanos. Eles contém pequenas agulhas que invetam uma substância tóxica que causa queimaduras, coceiras e vermelhidão dolorosas.

A recomendação dos biólogos é não encostar no animal caso o encontre dentro do oceano.

Qual é o tamanho da maior água-viva do mundo?

Segundo a National Geographic, a maior água-viva já registrada é da espécie Juba de Leão (Cyanea capillata). O corpo tem um diâmetro aproximado de 30 a 80 centímetros, mas já foram encontrados espécimes com mais de 180cm de diâmetro. Os tentáculos podem passar dos 30 metros.

Esse tipo de cnidário vive, segundo o estudo "Scary, Squishy, Brainless, Beautiful: Inside the World of Jellyfish  (“Assustadora, mole, sem cérebro, bonita: por dentro do mundo das águas-vivas”)", da National Geographic, em regiões mais frias dos oceanos Pacífico e Atlântico. Também podem ser encontradas nos mares do Norte, do Báltico e na costa leste da Grã-Bretânha.

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