Ciência

Agência espacial europeia faz manobra e evita colisão entre satélites

Há uma semana, o centro de controle espacial da Força Aérea dos Estados Unidos, alertou sobre a possibilidade de colisão entre o Aeolus e o Starlink44

Foguete Falcon Heavy da SpaceX decola do Centro Espacial Kennedy, na Flórida REUTERS/Thom Baur (Thom Baur/Reuters)

Foguete Falcon Heavy da SpaceX decola do Centro Espacial Kennedy, na Flórida REUTERS/Thom Baur (Thom Baur/Reuters)

E

EFE

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 16h49.

Última atualização em 3 de setembro de 2019 às 16h50.

Paris - A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou nesta terça-feira ter realizado pela primeira vez uma manobra para evitar a colisão de um de seus satélites com outro, pertencente à empresa americana SpaceX.

A ESA disse em comunicado que o satélite de observação de ventos na atmosfera Aeolus Earth ligou ontem os propulsores para alterar sua trajetória e evitar que se chocasse com um dos satélites do sistema Starlink, da SpaceX.

Há uma semana, o centro de controle espacial da Força Aérea dos Estados Unidos, que monitora objetos que orbitam a Terra, alertou sobre a possibilidade de colisão entre o Aeolus e o Starlink44, um dos componentes do Starlink.

Quando a probabilidade de que se chocassem chegou a 1 em 10 mil, na última quinta, a agência europeia decidiu ativar a manobra.

O plano da ESA é recorrer à inteligência artificial para coordenar as trajetórias dos satélites e fazer uma estimativa de riscos automatizada para evitar colisões, e ele será levado à próxima reunião dos países que integram a agência, marcada para novembro em Sevilha, na Espanha.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FoguetesSpaceX

Mais de Ciência

Por que gatos guardam rancor dos donos? Veja como evitar que felinos fiquem 'de mal' por longo tempo

Primeiro eclipse de 2025 será total e visível em toda a América Latina; veja data e horário

Governo indiano oferece R$ 1 milhão para quem decifrar um misterioso código de 5.300 anos

Mensagens de socorro nas ruas são descobertas no Google Maps — e localização choca usuários