O cineasta Woody Allen lamentou o caso e afirmou que "não há vencedores" (Christopher Polk/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de outubro de 2017 às 09h41.
Última atualização em 16 de outubro de 2017 às 10h19.
Denúncias contra o produtor Harvey Weinstein por assédio sexual explodiram nos últimos dias, após uma reportagem investigativa do jornal The New York Times.
A atriz britânica Lysette Anthony afirmou ao jornal The Sunday Times ter sido estuprada por Weinstein na década de 1980. Ela disse que o produtor estava seminu quando a agarrou, e que ele ia à casa dela sem avisar.
O irmão do executivo, Bob Weinstein, que fundou com ele a Miramax nos anos 1970 e também operava a The Weinstein Company, afirmou que está vivendo um pesadelo e que não tinha ideia de que seu irmão era "esse tipo de predador".
O cineasta Woody Allen lamentou o caso e afirmou que "não há vencedores". Ele acredita que a situação é triste tanto para as vítimas quanto para Weinstein, "que teve sua vida arruinada". Ele disse também que teme uma "caça às bruxas" em Hollywood.
Desde que as denúncias vieram a público, Weinstein foi afastado de sua própria empresa e expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Em comunicado enviado à revista Variety, o cineasta esclareceu sua fala: "Quando eu disse que me sentia triste por Harvey Weinstein, pensei que estava claro que o significado era porque ele é um homem triste e doente", diz o comunicado. "Fiquei surpreso por ter sido tratado de forma diferente. Para que não haja ambiguidade, esta afirmação esclarece minha intenção e sentimentos ".