Princesa Diana: homenagem no aniversário de 20 anos de sua morte (Peter Nicholls/Reuters)
EFE
Publicado em 19 de maio de 2018 às 12h10.
Última atualização em 19 de maio de 2018 às 12h13.
Windsor (Reino Unido) - Vários britânicos e cidadãos de outros países que moram em Windsor ou foram à cidade para acompanhar qualquer detalhe possível sobre o casamento do príncipe Harry e da atriz americana Meghan Markle não deixaram de lembrar de Lady Di, mãe do agora duque de Sussex e sexto na linha de sucessão ao trono do Reino Unido.
Diana de Gales, que morreu em um acidente de carro em Paris em 1997, virou um ícone para os cidadãos do país, entre vários outros aspectos, por seu trabalho em causas beneficentes - o que também lhe rendeu um lugar no coração de todo o mundo.
Marisa Arroyo, colombiana que se divide entre seu país natal e a capital britânica devido ao trabalho, ficou dois dias acampada em Windsor para guardar um lugar na linha de frente do desfile da carruagem que levou o casal após a cerimônia matrimonial e se mostrou emocionada.
"É a monarquia mais importante do mundo", ressaltou.
Arroyo lembrou que estava em Londres quando aconteceu o funeral da princesa Diana e afirmou que o casamento de seu filho mais novo com Meghan lhe parece "genuíno". "São feitos um para o outro", suspirou.
A atriz americana, de 36 anos, protagonizou a série "Suits" e é uma feminista declarada que colabora com diversas causas humanitárias, como sua falecida sogra.
O espanhol José Valenzuela, que mora nos arredores de Londres e foi a Windsor, comentou que Harry gostou de Meghan porque "há algo que o faz lembrar de sua mãe".
Com o objetivo de homenagear a memória de Diana de Gales, o príncipe escolheu Jane Fellowes, irmã mais velha de Diana, para um destacado papel durante a cerimônia.
A tia de Harry leu hoje um trecho bíblico do Cântico dos Cânticos, de Salomão: "Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi".