Uísque: esta é uma era de abundância para amantes do álcool (thinkstock/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 20 de dezembro de 2019 às 08h00.
Última atualização em 20 de dezembro de 2019 às 09h00.
Esta é uma era de abundância para amantes do álcool. E este ano foi especialmente favorável. Não importa se você prefere beber ao estilo caubói, com gelo ou coquetéis; se prefere líquido escuro, tinto ou transparente; se paga pela garrafa menos que por um hambúrguer ou topa pagar mais que o último iPhone, 2019 veio com produtos de sobra para estocar o bar de casa.
A IWSR Drinks Market Analysis prevê que o volume de destilados de alta qualidade (custando US$ 30 ou mais por garrafa) nos EUA vai passar de 30 milhões de engradados até 2023, um aumento de quase 30% em relação a 2018 e com valor esperado de US$ 16,3 bilhões.
Whiskeys e conhaques continuam dominando a categoria, mas alternativas como genever, brandy e shochu avançam lentamente para o mercado premium. Eu provei exatamente 317 bebidas alcóolicas este ano em uma dúzia de categorias. E passei os últimos 30 dias debruçados sobre minhas anotações para identificar as melhores.
Bebida suave com um calmante aroma cítrico e especiarias do Extremo Oriente que a diferencia dos gins secos comuns. US$ 40
Este precursor holandês do gin se encaixa precisamente entre o gin e o whiskey e finalmente ganhou presença global em 2019. Quando misturado em partes iguais com vermute e Campari, resulta em um drink entre o Negroni e o Manhattan. US$ 35
Este milkshake alcóolico é ouro branco no copo, radiando notas de abacaxi sobre cubos de gelo. Nada mais é necessário para fazê-lo brilhar. US$ 25
O clássico italiano entrou na onda da finalização em barris de carvalho. US$ 70
Resultado do agave de 8 a 10 anos fermentado ao ar livre e destilado duplamente em pequenos recipientes de cobre. Tem um sabor herbal e mineralidade mais intensa que outras variedades de mezcal. US$ 70
Sensacional exemplo de sherry não filtrado, seco, ligeiramente salgado e absurdamente atraente para especialistas em coquetelaria no momento. Também pode ser bebido puro. US$ 16
Essa preciosidade com edição limitada tem teor alcóolico de 57,1%, mas desce suave, com notas de açúcar queimado e amêndoas tostadas em cada gole. Por favor, só beba puro. US$ 700
Um alinhamento cósmico certamente pairou sobre a destilaria GlenDronach em 1993, produzindo garrafas excepcionais, sem exceção. US$ 350
A garrafa mais exclusiva dessa destilaria da Nicarágua vem em um estojo de couro e tampa feita de rocha de lava. A safra passou 30 anos em barris que antes armazenavam bourbon. Só sobrou o suficiente para encher 411 garrafas. US$ 1.200
Tequila elegante que traduz o perfeito equilíbrio entre agave e carvalho. Elementos vegetais e terrosos são suavizados, mas nunca ofuscados pelo processo de envelhecimento. Beba pura. US$ 100
Oriundo da destilaria Hiram Walker de Windsor, no Canadá, e envelhecido durante 18 anos, este whiskey dramático é um dos mais antigos entre os feitos de centeio, com surpreendentes componentes florais e de frutas vermelhas. US$ 400
Esta linha de single malte é promovida como a mais impregnada com fumaça de turfa durante a produção. Não é para principiantes, mas para quem busca melhor entendimento desse tipo de scotch. US$ 250
Este brandy não deixa nada a dever aos grandes conhaques — por uma fração do preço. US$ 35
Tradicionalmente, shochu tem baixo teor alcóolico, mas a fabricante Iichiko elevou a taxa para 43%, tornando a bebida japonesa atraente para coquetéis. Use como substituto do gin ou vodka na preparação de um Martini. US$ 30
Esse amaro harmoniza com refeições, reduzindo o amargor com notas cítricas e herbais. Vai bem com água gaseificada, gelo e tem desempenho sensacional em parceria com uma tábua de frios. US$ 35
É a amplificação de tudo o que é bom no tradicional Maker’s — é whiskey com anabolizantes. US$ 60