Torcedor do Spartak Moscou acende fogos de artifício durante a partida contra o Zenit St. Petersburg, no Estádio Luzhniki, em 30 de novembro (Dmitry Korotayev / Epsilon / Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 11h34.
Dubai - A violência da torcida segue como uma das principais preocupações dos organizadores da Copa do Mundo de 2018, que acontecerá na Rússia. Nesta terça-feira, o presidente do Comitê Organizador Local (COL), Alexey Sorokin, se disse "desapontado" com os seguidos atos de vandalismo no futebol do país, mas prometeu mudanças para controlar o problema.
Segundo ele, as principais alterações para garantir a segurança no Mundial serão em relação a câmeras colocadas nos estádios e um melhor sistema de venda de ingressos. Durante uma conferência de esportes realizada em Dubai, Sorokin admitiu que a imagem do futebol russo segue muito ligada à violência, mas apontou que a Copa é a chance de mudar isso.
"Não temos dúvidas que podemos trazer a segurança necessária para tornar o torneio seguro tanto nas ruas quanto nos estádios", declarou. "Não estamos preocupados que o sistema de segurança vá comprometer de forma alguma. É algo desapontador que estas coisas estejam relacionadas ao futebol russo. Vamos tomar medidas sérias para impedir isso no futuro."
A violência no futebol russo voltou a ser assunto no mês passado, quando uma partida entre Dynamo de Moscou e Zenit foi suspensa depois que o goleiro do Dynamo foi atingido por fogos de artifício arremessados pela torcida adversária. Como resultado, ambas as equipes foram multadas.