Detalhe de da cópia da obra "Sunflowers" de Vincent Van Gogh em uma foto de divulgação do Museu Van Gogh em Amsterdam (Detail of Relievo Sunflowers. Van Gogh Museum Amsterdam/Divulgação via Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2013 às 19h21.
Amsterdã - É de fazer inveja a falsificadores: uma tecnologia capaz de forjar reproduções quase perfeitas de pinturas de Vincent van Gogh, ao ritmo de três por dia, com diferenças que só especialistas poderiam detectar.
Até agora, cinco das mais conhecidas obras do mestre impressionista, incluindo "Girassóis" e "A Colheita", já passaram pelo tratamento num projeto patrocinado pelo Museu Van Gogh, de Amsterdã, usando a tecnologia desenvolvida pela empresa Fujifilm, combinando um scanner tridimensional e impressão em alta resolução. Foram feitas 260 cópias numeradas de cada obra.
"Esta é a próxima geração das reproduções. No passado tínhamos litografias, aí as fotografias, primeiro em branco e preto, depois em cores. Agora, essas reproduções em três dimensões", disse Axel Rueger, diretor do museu.
Cada tela em relevo custa 25 mil euros (33,3 mil dólares). O valor individual é bem inferior aos 15 dólares de um pôster banal com os "Girassóis", mas muito menos do que os 82,5 milhões de dólares que o empresário japonês Ryoei Saito pagou em 1990 pela tela "Retrato do Dr. Gachet".
Os preços podem cair quando a tecnologia for aperfeiçoada, segundo Rueger. O museu espera faturar dezenas de milhões de dólares com essas reproduções.