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Daniela Barbosa
Publicado em 5 de julho de 2017 às 16h10.
Última atualização em 5 de julho de 2017 às 20h41.
São Paulo – O mês de férias escolares chegou e com ele muitos pais aproveitam para programar aquela viagem com a família toda. Se o destino não é tão perto e o avião é o meio de transporte mais cabível, alguns cuidados precisam ser levados em consideração antes do embarque.
O site Skyscanner, buscador global de viagens, separou algumas dicas valiosas para quem vai viajar nestas férias com bebês ou crianças de avião. Confira a seguir:
Embora cada companhia aérea defina o tempo de vida mínimo que a criança deve ter antes de embarcar, a recomendação é que bebês com menos de dois meses não façam viagens de avião. Além da pressão, bebês muito novos ainda estão desenvolvendo o sistema imunológico e a aeronave por ser um local fechado pode facilitar a transmissão de algumas doenças.
Para voos dentro do Brasil, crianças com menos de 2 anos normalmente não pagam passagem se acomodadas no colo de um adulto; para voos internacionais, as companhias costumam cobrar cerca de 10% do preço total da tarifa. Acima dos 2 anos, é obrigatório que os pequenos sejam acomodados em um assento e os valores das passagens variam entre 50% e 75% do preço total da tarifa.
Não importa a idade da criança, para voos internacionais o passaporte é indispensável. No caso de viagens na companhia do pai ou da mãe, é necessário ainda uma autorização com firma reconhecida do genitor que não vai embarcar. Já para voos nacionais, a certidão de nascimento ou RG são suficientes na hora do embarque.
Viajar com filhos muito pequenos exige uma bagagem de mão para qualquer tipo de imprevisto com roupas extras, alimentos, além de brinquedos e livros para distração das crianças. A dica, no entanto, é não tornar a mala de mão muito pesada e prestar atenção também nas medidas permitidas para o embarque.
Embora pessoas com crianças de colo tenham preferência na hora de entrar no avião, o ideal é que o embarque seja feito apenas depois de todo mundo por uma razão bem simples: quanto menos tempo a criança ficar dentro do avião, menor a chance de ela se irritar. Se tiver um acompanhante viajando junto, ele pode embarcar na fila prioritária e acomodar as malas antes.
Os bebês principalmente podem sofrer mais nos momentos da decolagem e do pouso do avião por conta da pressão no ouvido. Se o bebê ainda mama no peito, a sucção pode fazer com que ele se sinta mais confortável, a mamadeira ou a chupeta também ajuda a aliviar a pressão.
Uma boa maneira de deixar o ambiente o mais confortável possível para os pequenos é diminuindo a luminosidade. Com a luz mais fraca, as chances de a criança pegar no sono com mais facilidade aumentam.
Dependendo da companhia aérea, um bercinho especial pode ser solicitado antes do embarque para os bebês. Para as empresas que não disponibilizam de tal serviço, levar uma almofada pode ser uma estratégia para deixar a criança mais confortável no colo ou no próprio assento. Para quem comprou a passagem para a criança, o bebê conforto também pode ser acomodado no assento.
Normalmente os banheiros dos aviões dispõem de trocadores, mas no caso da aeronave não ter um local reservado para tal missão, é possível solicitar ajuda da tripulação para trocar a criança. O comissário de bordo pode, por exemplo, arrumar uma poltrona mais confortável e reservada.
É possível usar o carrinho de bebê até o momento do embarque, que é quando os funcionários da companhia recolhem esse tipo de objeto e o acomoda no compartimento de bagagens. Já na hora do desembarque, o carrinho pode ser retirado na porta do avião ou na esteira rolante. Os carrinhos normalmente não contam como bagagem.