Com 32 anos, Bolt está treinando há mais de dois meses no time australiano Central Coast Mariners (Stringer/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de novembro de 2018 às 21h37.
Última atualização em 1 de novembro de 2018 às 21h43.
Kingston - O presidente da Federação de Futebol da Jamaica (JFF, na sigla em inglês), Michael Ricketts, afirmou que Usain Bolt tem chances de conquistar uma vaga na seleção do país, principalmente caso assine um contrato com um time profissional. O dirigente revelou ter ficado frustrado pelo ex-velocista não assinar com um clube local, mas que tem observado o seu progresso em campo para avaliar uma oportunidade de convocação.
Com 32 anos, Bolt está treinando há mais de dois meses no time australiano Central Coast Mariners. O atleta estreou como titular em um amistoso no começo de outubro, quando marcou dois gols. Além disso, em agosto, chegou a atrair mais de 10 mil torcedores para o estádio. A atuação foi suficiente para levantar o interesse do La Valetta, campeão de Malta, para um contrato de duas temporadas. Mas a proposta foi recusada.
Segundo Ricketts, caso Bolt se mostre eficiente para participar da seleção, será convocado. "Ele tem um atributo especial em sua velocidade. Se ele puder adicionar um pouco de habilidade, algum talento, pode entrar para o time jamaicano", afirmou o presidente da JFF em entrevista para a ESPN, em que ressaltou também a importância da atuação em um time local. "Ele seria um puxador de torcida. Isso também nos permitiria ver muito mais dele".
Caso Bolt continue chamando a atenção em campo, pode ter a chance de jogar a Copa Ouro de 2019, que reúne seleções da América do Norte, Central e Caribe. De acordo com Ricketts, já existe uma expectativa dos atletas na participação do campeão olímpico dos 100, 200 e revezamento 4x100 metros. "Os jogadores com certeza receberiam alguém como Usain. Eu tive conversas informais com alguns e estão animados com a possibilidade de jogar com ele".