Universal Music vai desenvolver NFTs colecionáveis em acordo com plataforma Curio. (Arnd Wiegmann/Reuters)
Reuters
Publicado em 17 de fevereiro de 2022 às 14h24.
Última atualização em 17 de fevereiro de 2022 às 14h32.
A Universal Music fechou uma parceria com a plataforma NFT Curio para desenvolver coleções de tokens não fungíveis (NFT) para suas gravadoras e artistas, disseram as empresas na quinta-feira.
A Universal Music disse que planeja trabalhar com a Curio para desenvolver obras de arte digitais e outros colecionáveis para a empresa e seus artistas. A Curio também servirá como um ponto de venda online onde os fãs podem comprar NFTs oficialmente licenciados, a partir de março com uma colaboração do Capitol Music Group e do cantor e compositor britânico Calum Scott.
Michael Nash, vice-presidente executivo de estratégia digital da Universal Music, disse que as NFTs e a Web3, a próxima geração da internet baseada na tecnologia blockchain, apresentam uma oportunidade para gravadoras e artistas criarem produtos digitais exclusivos para os fãs em um momento em que o streaming tornou acesso à música onipresente.
"Com toda a inovação acontecendo em torno da Web3 e NFTs, você tem a oportunidade de disponibilizar todos os tipos de produtos digitais que fornecem essa propriedade... E você tem escassez tecnologicamente imposta, para atrair colecionadores", disse Nash.
Na Curio, a Universal encontrou um executivo bem familiarizado com seus negócios como cofundador e codiretor executivo, Ben Arnon, que trabalhou anteriormente na Universal Music. Um dos conselheiros da Curio, Marc Geiger, é o ex-chefe de música da agência de talentos William Morris Endeavor.
A parceria representa um marco para a Curio, que foi fundada em 2020 e lançou seu primeiro NFT em fevereiro passado. A empresa lançou posteriormente mais de 75 mil colecionáveis digitais trabalhando com parceiros da indústria de música, filmes e televisão.
A plataforma apresenta NFTs inspirados na série de televisão Deuses Americanos de Neil Gaiman e no clássico cult de 2010 da Universal Pictures Scott Pilgrim Contra o Mundo.
Arnon disse à Reuters que construiu seu mercado NFT para que fosse acessível aos consumidores tradicionais, incluindo aqueles que nunca usaram criptomoedas.