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"Uma Dobra no Tempo" é o novo filme multirracial da Disney

Filme marca primeira vez em que mulher negra dirigiu filme de ação de Hollywood com orçamento maior do que 100 mi de dólares e com elenco tão multirracial

"Uma Dobra no Tempo": através de um amado livro infantil norte-americano, filme quer enaltecer cultura negra (Mario Anzuoni/Reuters)

"Uma Dobra no Tempo": através de um amado livro infantil norte-americano, filme quer enaltecer cultura negra (Mario Anzuoni/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de março de 2018 às 18h49.

Última atualização em 9 de março de 2018 às 09h35.

Los Angeles - Um mês depois que "Pantera Negra" enalteceu a cultura negra por meio de um filme de super-herói, "Uma Dobra no Tempo" quer fazer o mesmo através de um amado livro infantil norte-americano.

Dirigido por Ava DuVernay, o filme da Disney transforma a história de ficção científica sobre a angústia e a imaginação da adolescência, publicada em 1962 pela autora Madeleine L'Engle, em uma visão de empoderamento da mulher negra.

O filme, que estreia no Estados Unidos na sexta-feira, também marca a primeira vez em que uma mulher negra dirigiu um filme de ação de Hollywood com um orçamento maior do que 100 milhões de dólares e com um elenco tão multirracial.

Oprah Winfrey, Mindy Kaling e Reese Witherspoon interpretam as três criaturas sobrenaturais que ajudam a guiar Meg Murry, uma menina de 13 anos que ama física, na procura por seu pai desaparecido, que envolve salvar o universo do mal.

"Olhem o que está no centro dessa história. Essa linda jovem menina, que é uma pessoa negra, que entra nessa incrível aventura para descobrir seu pai e, então, descobre o melhor de si mesma no processo", disse Winfrey, que vive a sobrenatural Sra. Which.

DuVernay escolheu a atriz Storm Reid para viver a adolescente Meg, e encheu o filme de atores de diversas etnias.

"Todos não deveriam ter um lugar na mesa? Isso é tudo que estamos dizendo aqui", disse DuVernay.

"Pantera Negra", também da Disney, recebeu excelentes críticas e arrecadou 921 milhões de dólares nas bilheterias do mundo todo em três semanas, rompendo com a noção de Hollywood de que filmes sobre ou realizados por pessoas negras não geram dinheiro.

 

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