Ferrari: o carro estava guardado dentro de um galpão desde 2014 antes de deixar o local em fevereiro rumo ao país vizinho, sem pagar qualquer taxa ao governo sul-africano (Internet/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2017 às 16h54.
Última atualização em 4 de abril de 2017 às 18h00.
Importar um veículo por conta própria não é complicado apenas no Brasil.
O governo da África do Sul também cobra vários impostos e taxas para permitir que o carro rode legalmente no país.
Caso algo não seja feito dentro da lei, o dono corre o risco de ter seu automóvel sumariamente destruído.
Se a sentença parece cruel demais, imagine só quando o carro em questão é uma raríssima LaFerrari, que teve apenas 500 unidades produzidas.
Adquirida por um milionário do Congo, a Ferrari estava guardada dentro de um galpão desde 2014 antes de deixar o local em fevereiro rumo ao país vizinho, sem pagar qualquer taxa ao governo sul-africano.
As informações foram divulgadas pelo site Fin24.
Provavelmente o plano teria dado certo, mas o milionário teve a brilhante ideia de voltar com seu “brinquedo” à África do Sul por um único dia.
Foi o suficiente para as autoridades locais localizarem e apreenderem o veículo.
No Brasil, tal situação provavelmente terminaria com o carro sendo leiloado.
Na África do Sul, porém, a legislação para esse tipo de caso prevê a pena máxima (para o carro): destruição.
Além do processo de importação obscuro, há outro agravante: o país africano proíbe a regularização de veículos com volante do lado esquerdo – como ex-colônia britânica, por lá os motoristas dirigem do lado direito.
Como as chances de a situação do carro ser legalizada são ínfimas, é provável que a desafortunada LaFerrari morra de vez.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas.