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Daniela Barbosa
Publicado em 23 de novembro de 2016 às 15h29.
A origem dessa leguminosa é incerta, mas as apostas recaem sobre a região do Mediterrâneo, em especial onde hoje é a Turquia. Trata-se de um alimento de cultivo milenar. São de tempos longínquos, aliás, os rumores de que o grão-de-bico teria poderes afrodisíacos. Diz a lenda que os antigos romanos alimentavam seus melhores cavalos com os grãos para dar aquela força à reprodução dos animais. Sobre seus efeitos diretos na libido não há comprovação científica.
No entanto, o grão esconde compostos que são, sim, sinônimos de vigor. A começar pela generosa porção de carboidratos, nutriente indispensável para repor a energia. Somam-se a ele as doses de ferro, um mineral bastante conhecido por atuar contra a anemia e, portanto, afastar o cansaço. Ele guarda ainda ácido fólico, vitamina que também tem sido associada ao combate do desânimo e da tristeza.
Seu maior triunfo, entretanto, atende pelo nome de triptofano, que nada mais é que um pedacinho de proteína, ou, como preferem os entendidos, um aminoácido. O grão-de-bico é dos poucos vegetais que oferecem doses significativas da substância, que é percursora da serotonina. Lá no cérebro, esse neurotransmissor é um dos responsáveis pela sensação de bem-estar.
Um conselho
Para variar o consumo no dia a dia, uma sugestão é preparar uma pasta para montar sanduíches – é o húmus, popular na culinária árabe. Basta cozinhar bem os grãos, escorrê-los e bater no liquidificador com um pouco de água até conseguir a consistência desejada. Alho, limão, azeite e outros ingredientes conferem mais sabor e benefícios.