O funeral de Whitney ocorrerá no sábado em uma igreja de Newark (Jochen Luebke/AFP)
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2013 às 11h40.
Los Angeles - O apresentador dos Grammys, LL Cool J, chamou-a de uma "morte na família", e foi ele quem sugeriu iniciar a premiação dos Grammys no ano passado com uma oração por Whitney Houston.
Nos bastidores, produtores dos Grammy Awards haviam trabalhado durante a noite inteira para reformular a maior noite da indústria musical apenas 24 horas após a morte da estrela num hotel em Beverly Hils.
Produtores e músicos contam essa história no especial televisionado de uma hora "The Grammys Will Go On: A Death in the Family", que será transmitido no canal CBS neste sábado, na véspera da cerimônia dos Grammy Awards deste ano.
A cantora, conhecida tanto por suas baladas quanto por sua bastante noticiada trajetória de abuso de drogas, também deve ser lembrada na festa anual pré-Grammy realizada em Beverly Hills neste sábado por seu mentor, o produtor de discos Clive Davis.
Mais cedo nesta semana, o museu Madame Tussauds apresentou quatro diferentes bonecos de cera representando Whitney em vários estágios de sua carreira de 35 anos, que serão exibidos em suas unidades em Nova York, Las Vegas, Los Angeles e Washington.
A cantora foi encontrada aos 48 anos de idade voltada para baixo numa banheira em 11 de fevereiro de 2012, no que autoridades mais tarde definiram como um afogamento acidental devido a uso de cocaína e doença cardíaca.
"Meu coração disparou. Eu comecei a hiperventilar", lembra o diretor do show dos Grammy Awards, Louis J. Horvitz, no especial, sobre o momento em que as notícias chegaram aos ensaios do Grammy no ano passado.
Produtores perceberam imediatamente que, apesar de meses de planejamento, a cerimônia televisionada ao vivo no dia seguinte teria de refletir o falecimento da cantora.