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Trump vira protagonista no Carnaval brasileiro

Em São Paulo, a máscara de Trump é um dos novos atrativos da rua 25 de março

Máscara: as máscaras de plástico de Trump são vendidas em São Paulo por cerca de R$ 7 (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

Máscara: as máscaras de plástico de Trump são vendidas em São Paulo por cerca de R$ 7 (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

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EFE

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 12h12.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2017 às 12h12.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se transformou em um dos novos protagonistas do Carnaval, depois que suas máscaras passaram a engrossar o catálogos de lojas de fantasias de São Paulo.

A máscara de Trump é um dos novos atrativos da rua 25 de março. De cabelo loiro e pele alaranjada, a máscara de Trump ocupa um espaço privilegiado na vitrine de uma enorme loja repleta de fantasias, ao lado de outros importantes políticos, como seu antecessor, Barack Obama, e o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

"Já tínhamos feito outros presidentes como Clinton, Barack Obama e agora incluímos Trump também porque é dos mais polêmicos", afirmou à Agência Efe o proprietário da loja "Festas e Fantasias", Pierre Sfeir, um libanês estabelecido no Brasil há 40 anos.

Nas estantes também há máscaras do ex-líder cubano Fidel Castro e outras mais polêmicas como a do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, embora a preferida pelos brasileiros neste ano seja a do presidente número 45 dos Estados Unidos.

A loja encomendou um molde no país americano e sobre ele produziu cerca de 2 mil máscaras do líder, as quais já ganharam notoriedade em outras festividades, como Halloween.

E é que, segundo Sfeir, é mais econômico fabricar as máscaras em sua oficina de São Paulo do que importá-las de outros países, como a China, devido às taxas tarifárias.

As máscaras de plástico de Trump são vendidas em São Paulo por cerca de R$ 7, enquanto nos Estados Unidos são comercializadas, segundo o proprietário da loja, pelo dobro de preço.

Alguns brasileiros lançaram mão da criatividade e estamparam em suas fantasias algumas das propostas mais polêmicas do presidente americano: a construção de um muro com o México.

Nas ruas do Rio de Janeiro, um grupo de cinco jovens, usando gorros mexicanos, saiu nas ruas segurando uma tela com tijolos, enquanto um colega, bem vestido e com uma peruca amarela, imitava o líder.

Em Olinda, Trump ocupará as ruas da cidade durante o carnaval em forma de boneco gigante, ao lado de outros políticos e caras conhecidas do caso Petrobras, como o jovem promotor Deltan Dallagnol.

Comparado em algumas ocasiões com Trump, o prefeito de São Paulo, João Doria, também tem um lugar reservado no carnaval brasileiro, no qual foi criada uma marchinha (canções populares) em sua honra.

Intitulada "Pinto por cima", a marchinha ironiza a guerra aos grafitis declarada por Doria, que como Trump surgiu na vida política após uma bem-sucedida carreira no mundo empresarial.

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