Em 27 de setembro do ano passado, Phil Rudd ameaçou matar um de seus assistentes por telefone, segundo a procuradoria (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2015 às 06h59.
Sydney - Um tribunal da Nova Zelândia condenou nesta quinta-feira (data local) o ex-baterista do grupo australiano de rock AC/DC Phil Rudd a oito meses de prisão domiciliar ao considerá-lo culpado de três acusações, entre elas proferir ameaças de morte, informou a imprensa local.
Em 27 de setembro do ano passado, Rudd ameaçou matar um de seus assistentes por telefone, segundo a procuradoria.
A denúncia levou a polícia a realizar uma batida na casa do músico na cidade de Matua, na Ilha do Norte da Nova Zelândia, na qual encontrou 0,71 gramas de metanfetamina e 130 gramas de maconha.
Em abril, o ex-baterista, de 61 anos, admitiu ser dono das drogas e confirmou ter ameaçado de morte o empregado, apesar de ter pago uma grande indenização de valor sigiloso, aponta o jornal "New Zealand Herald".
O juiz Thomas Ingram, do Tribunal do distrito de Tauranga, rejeitou o pedido de absolvição de Rudd, que escutou a sentença sem esboçar reação e com sinais de cansaço, destacou o jornal.
A polícia retirou no ano passado as denúncias de tentativa de homicídio apresentadas contra o ex-baterista por falta de provas. Inicialmente ele foi acusado de contratar assassinos de aluguel para matar o empregado.
Rudd também foi absolvido em 2014, por outro tribunal, após ter mentido sobre seu consumo de drogas em um relatório para renovar sua licença para pilotar helicópteros.
O baterista, único integrante do AC/DC nascido na Austrália, se mudou para Nova Zelândia em 1983 após abandonar o grupo, mas retornou em 1994.