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Treinador de futebol americano é demitido por recusar vacina contra covid

Nick Rolovich, de 42 anos, e mais quatro assistentes foram dispensados da Universidade do Estado de Washington (WSU), nos Estados Unidos, por descumprirem mandato estadual

Nick Rolovich, de 42 anos, recebia US$ 3,1 milhões por ano (Robert Johnson/Icon Sportswire/Getty Images)

Nick Rolovich, de 42 anos, recebia US$ 3,1 milhões por ano (Robert Johnson/Icon Sportswire/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 19 de outubro de 2021 às 12h01.

Um dos principais técnicos de futebol americano universitário dos Estados Unidos foi demitido por se recusar a tomar a vacina contra Covid-19. Nick Rolovich, de 42 anos, e mais quatro assistentes foram dispensados da Washington State University (WSU) por descumprirem um mandato estadual.

Ex-jogador, Rolovich era o funcionário mais bem pago da equipe com salário de US$ 3,1 milhões por ano. Ele é o primeiro treinador renomado do meio universitário a perder o emprego por negar a vacinação.

Segundo o mandato, todos os funcionários estaduai em Washington devem ser totalmente vacinados contra a Covid-19 para manterem seus empregos. Rolovich havia se inscrito para obter uma isenção religiosa, que foi recusada. A demissão ocorre em meio ao embate entre o técnico e o governador democrata de Washington, Jay Inslee, ao longo dos três últimos meses.

Em agosto, Inslee anunciou que todos os funcionários públicos e profissionais de saúde precisariam de duas doses da vacina contra a Covid-19 para manter seus empregos. O prazo para que fossem vacinados ou conseguissem isenção médica ou religiosa ia até esta segunda-feira. Rolovich afirmou que não se imunizaria por decisão pessoal.

— Embora eu tenha tomado minha própria decisão, respeito que cada indivíduo — incluindo treinadores, funcionários e alunos-atletas — pode tomar sua própria decisão em relação à vacina contra a Covid-19. Não vou comentar mais sobre minha decisão — disse ele no início deste ano.

De acordo com a WSU, cerca de 90% dos funcionários e 97% dos alunos da instituição foram vacinados até o momento.

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