C-HR: previsto para ser lançado na Europa e na Ásia ainda em 2016, o C-HR vai oferecer um interior bem diferente (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 14h24.
Se no design externo o futuro SUV compacto da Toyota já havia dado sinais de ousadia, por dentro parece que a pegada será a mesma. É o que mostram fotos divulgadas pela divisão australiana da montadora japonesa.
Previsto para ser lançado na Europa e na Ásia ainda em 2016, o C-HR vai oferecer um interior bem diferente do que os clientes da Toyota estão acostumados a ver.
Os mostradores e controles são voltados para o motorista, cujo habitáculo é dividido do passageiro por um console central amplo e alto, abrigando a alavanca de câmbio e outros comandos.
Acima dele, o destaque é uma tela multimídia de 6,1 polegadas que realça uma linha iluminada contornando toda a extensão do painel, continuando pelas portas.
Esta faixa iluminada irá combinar com a cor escolhida para o carro. As formas parecem remeter ao exterior do carro, e a escolha de materiais também aparenta mais ousadia e requinte.
Feito a partir da nova plataforma mundial TNGA, a mesma do Prius (e que deve ser utilizada na próxima geração do Corolla), o C-HR terá três opções de motores: um 1.8 híbrido e dois motores a combustão (1.2 turbo e 2.0 aspirado). Ele terá transmissão automática CVT ou manual de seis marchas, com opções de tração dianteira ou integral. Em um primeiro contato, jornalistas europeus já elogiaram a dinâmica do SUV compacto, afirmando que seu comportamento é semelhante à de hatches médios como o VW Golf.
O C-HR terá tamanho um pouco maior que o de seu principal rival, o Honda HR-V. Por causa do formato do teto, porém, o espaço para as cabeças de quem vai no bacno de trás deverá ser reduzido. O porta-malas também será menor, com capacidade inicial de 370 litros, contra 437 do Honda.
Por compartilhar a plataforma (e possivelmente a motorização) com o Prius e o futuro Corolla, há chances de o C-HR ser fabricado no Brasil. Mas isso só deverá ocorrer - se ocorrer - a partir de 2018.