Ferrari F40: último modelo feito sob a supervisão de Enzo não trazia som, maçanetas internas ou porta-luvas (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 08h57.
Última atualização em 29 de dezembro de 2016 às 08h58.
Não é à toa que foi o carro de rua mais rápido de sua época (386,7 km/h). Assim como o V12 de 636 cv, seu peso de 1.138 kg foi fundamental. Por isso, tinha carroceria e chassi de fibra de carbono, motor de alumínio, magnésio na suspensão e até a borracha do pneu era mais leve.
O Range Rover sempre foi pesado, seja pela robustez para o off-road ou pelo excesso de equipamentos. Até que, em 2013, tornou-se o primeiro SUV com carroceria 100% em alumínio. Resultado: ele emagreceu 420 kg!
Lançado em 1992, seu motor rendia míseros 50 cv. Não bastasse, parte disso se perdia para mover o pesado eixo cardã da tração traseira. Para compensar, a GM aliviou o peso, até com vidros mais finos. Só durou um ano.
Com o objetivo de obter o melhor desempenho do motor de 230 cv desta versão especial, a Renault foi a montadora pioneira a utilizar policarbonato, que é mais resistente e 50% mais leve que o vidro.
Ele fez história já na origem, em 1953: foi o primeiro carro com carroceria de plástico reforçado com fibra de vidro. Isso não só reduzia o peso como viabilizava a produção tão limitada na época (cerca de 300 ao ano).
Lançado em 1952 no Salão de Paris, ele era dotado de carroceria de alumínio que revestia um chassi tubular e motor central boxer a ar de 1,5 litro e 110 cv. Tudo isso em apenas 550 kg – daí a origem de seu nome.
Último modelo feito sob a supervisão de Enzo (morto em 1988), não trazia som, maçanetas internas ou porta-luvas, resultando em 1.100 kg. Com um V8 2.9 biturbo, atingiu 324 km/h e virou o recordista de velocidade da época.
O Supersports era um Continental GT mais rápido: ganhou 20 cv e perdeu 110 kg – tiraram bancos traseiros, colocaram peças mais leves. Ainda assim, tinha 2.333 kg, bem mais que uma S10 cabine dupla.
O atual M3 emagreceu 80 kg graças à dieta baseada em materiais leves: alumínio (suspensão e capô), magnésio (cárter) e fibra de carbono (cardã e teto), o que baixou o centro de gravidade e o peso para 1.520 kg.
Com 70 kg a menos que o GT2, ele perdeu rádio, ar-condicionado, maçanetas internas, banco traseiro e usou policarbonato no lugar dos vidros e carbono em bancos, spoilers, espelhos. E no capô, o emblema era pintado.
Essa matéria foi originalmente publicada no portal Quatro Rodas.