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Tom Cruise volta ao passado para salvar a Terra de aliens

Ator estrela ficção científica baseada nos quadrinhos “All you nedd is Kill”, criado por Hiroshi Sakurazaka


	Cartaz do filme "No Limite do Amanhã", estrelado por Tom Cruise
 (Divulgação / Warner Bros.)

Cartaz do filme "No Limite do Amanhã", estrelado por Tom Cruise (Divulgação / Warner Bros.)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 17h42.

São Paulo - Tom Cruise volta a combater extraterrestres em No Limite do Amanhã, ficção científica baseada nos quadrinhos All you nedd is Kill (algo como tudo o que você precisa é matar), criado por Hiroshi Sakurazaka, com ilustrações de Yoshitoshi Abe.

Aliás, apenas uma inspiração, já que as mudanças na adaptação ao roteiro levaram a resultados bem diferentes entre o HQ e o filme.

Na produção, Cruise é Bill Cage, um oficial do Exército norte-americano que faz um trabalho de relações públicas para a corporação.

Quando os alienígenas, chamados de miméticos, invadem a Terra e dominam toda a Europa, Cage vende à população a ideia de que tudo está bem, já que agora, em uma iniciativa global, o Exército criou uma super-armadura para os soldados massacrarem os invasores.

Às vésperas da grande batalha que irá definir o futuro do planeta, Cage é surpreendido pela ordem de participar das ações em terra.

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Ao discutir com o General Brigham (Brendan Gleeson) sobre sua falta total de aptidão para a luta armada (e o chantagear), o soldado leva um safanão e acorda como recruta na linha de frente da guerra, um dia antes do grande evento.

Inepto com as armas, o herói chega a sobreviver às primeiras horas de combate e percebe que a batalha é, na verdade, uma armadilha alienígena. Mesmo a grande heroína da humanidade, Rita Vrataski (Emily Blunt), não sobrevive à chacina.

No entanto, quando finalmente é morto, Cage acorda exatamente no dia anterior ao evento (quando se percebeu recruta) e entende que está preso a um contínuo de espaço-tempo.

Sempre despertará no mesmo lugar depois de ter sido morto em batalha. Cabe agora ao herói, assim, tentar reverter o desfecho da batalha todos os dias.

Como em outras produções que usam esse argumento, como a comédia Feitiço do Tempo (1993), há uma grande possibilidade de humor, aqui, em especial quando se tenta convencer aos demais sobre estar preso no tempo.

E os roteiristas Christopher McQuarrie (de Os Suspeitos) e os irmãos Jez e John-Henry Butterworth aproveitam essa possibilidade ao máximo.

No Limite do Amanhã também ganha em efeitos especiais, que dão vigor às excepcionais cenas de batalha. Porém, chegando ao fim, a história corre, deixando perguntas no ar sobre o que se vê na tela, em buracos do roteiro.

Os questionamentos não se extinguem no confuso desfecho, que fará o espectador repensar no que realmente aconteceu.

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