Tite admitiu que a seleção é cobrada por causa dos bons resultados obtidos desde 2016, quando assumiu (Jason Cairnduff/Reuters)
EFE
Publicado em 27 de junho de 2018 às 20h20.
Última atualização em 28 de junho de 2018 às 14h12.
Moscou - O técnico Tite rechaçou que a seleção brasileira tenha assumido a condição de principal favorita a conquistar a Copa do Mundo, depois da classificação às oitavas de final e da eliminação da Alemanha, detentora do título, que perdeu para a Coreia do Sul e caiu no grupo F.
"A gente não vive de expectativa, vive de realidade. De elenco que mentalmente suporta pressão, equilibrada, que tem peças de reposição para momentos importante. Se estivessem bem preparados toda dos atletas, seguramente não teríamos esse rendimento. Essa situação é de vocês, de apostadores, mas não a nossa. A nossa é de busca de crescimento", avaliou o comandante, em entrevista coletiva.
Tite admitiu que a seleção é cobrada por causa dos bons resultados obtidos desde 2016, quando assumiu, mas destacou que a participação na Copa pede outra avaliação, devido ao grau de dificuldade maior.
"Essa equipe criou expectativa alta porque arrebentou durante toda a fase de classificação, nos amistosos e nos amistosos recentes. Só que ela vem para um Mundial, onde é um novo ciclo, um novo formato. Queria que arrebentasse como arrebentou no segundo tempo contra a Croácia, Áustria. Mas o Mundial tem uma característica diferente", disse.
Com a vitória de hoje, o Brasil, não só se garantiu nas oitavas de final da Copa, como assegurou a primeira colocação do grupo E do Mundial, com sete pontos. Ao cumprir o primeiro objetivo, Tite admitiu que se permitirá um momento de relaxamento: "vou tomar caipirinha, hoje eu me permito", brincou o treinador.