Roberto Martínez: "Contra eles, há uma barreira psicológica -- as camisas amarelas, os títulos de pentacampeões e tudo que vai com isso" (Sérgio Perez/Reuters)
Reuters
Publicado em 6 de julho de 2018 às 19h32.
Kazan - O técnico da Bélgica, Roberto Martínez, disse que é o "homem mais orgulhoso do mundo" e derramou elogios sobre seu time "azarão" por ter acreditado na vitória sobre os pentacampeões mundiais brasileiros nesta sexta-feira para alcançar as semifinais da Copa do Mundo pela segunda vez.
Uma corajosa equipe belga demonstrou seu ataque brilhante e depois sobreviveu a uma espirituosa recuperação brasileira para conquistar uma vitória por 2 x 1 sobre os favoritos do torneio na Arena de Kazan e estar entre os quatro finalistas pela primeira vez em 32 anos.
Martínez deu uma força à sua equipe ao colocar Marouane Fellaini e Nacer Chadli mais avançados e ao recuar Dries Mertens, permitindo que Kevin De Bruyne jogasse mais adiantado.
A mexida se mostrou uma jogada de mestre, com De Bruyne dando nós na defesa brasileira em um brilhante primeiro tempo e marcando um gol aos 31 minutos para dobrar a vantagem após o gol contra de Fernandinho.
"Contra eles, há uma barreira psicológica -- as camisas amarelas, os títulos de pentacampeões e tudo que vai com isso", disse Martínez a repórteres sobre enfrentar o Brasil.
"Então tivemos que ser corajosos taticamente. Foi uma grande aposta mudar as coisas e precisávamos que os jogadores acreditassem."
"Hoje foi sobre a mentalidade deles, e eu sou o homem mais orgulhoso do mundo porque eu dei aos jogadores uma tarefa tática muito difícil, e o jeito com que eles acreditaram até o último segundo foi incrível."
A equipe de Martínez agora enfrentará a França ao tentar chegar à primeira final de Copa do Mundo da história da Bélgica, tendo igualado a marca da equipe do ex-treinador belga Guy Thys que alcançou as semifinais no torneio de 1986, no México.