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Super Bowl marca fim de temporada com tom político

Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas parem para assistir o duelo final da temporada de futebol americano

Super Bowl: Patriots busca seu sexto título, depois de ter vencido o Atlanta Falcons no ano passado em uma virada que muitos pensavam impossível

Super Bowl: Patriots busca seu sexto título, depois de ter vencido o Atlanta Falcons no ano passado em uma virada que muitos pensavam impossível

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 06h26.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 19h11.

Neste domingo os olhos dos fãs de futebol americano se voltam para a TV quando começar o Super Bowl LII, um dos eventos esportivos mais vistos do mundo — e com os espaços publicitários mais caros e disputados.

Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas parem para assistir o Filadélfia Eagles tentar vencer o New England Patriots no duelo final da temporada de futebol americano.

O Patriots busca seu sexto título, depois de ter vencido o Atlanta Falcons no ano passado em uma virada que muitos pensavam impossível. O Eagles nunca venceu um Super Bowl.

O duelo entre os dois times aconteceu pela primeira vez na final em fevereiro de 2005, quando Tom Brady, quarterback dos Patriots, liderou o time para sua segunda vitória consecutiva, a terceira em quatro anos.

Desde então, Brady, conhecido no Brasil por ser o marido da modelo Gisele Bündchen, se sagrou um dos maiores jogadores de todos os tempos, com cinco vitórias em Super Bowls. Esta será sua oitava participação.

O time do Eagles, ao todo, tem o mesmo número de participações que Brady e conta com sua defesa, uma das melhores da temporada de 2017, para parar os atuais campeões.

Apesar disso, o time é tido como a “zebra” do campeonato, depois que seu principal jogador, o quarterback Carson Wentz, uma jovem promessa do esporte, se machucou no final da temporada.

A NFL espera que o jogo entre Patriots e Eagles, com uma apresentação do cantor Justin Timberlake no show do intervalo, anime uma temporada que foi modesta em audiência.

O Super Bowl do ano passado, que contou com 111 milhões de espectadores, foi o menos visto desde 2013. A temporada foi marcada mais por política do que por grandes audiências ou pelo esporte.

Em 2017, o futebol americano viu protestos contra desigualdade racial e violência policial tomarem o gramado com jogadores se manifestando durante a execução do hino nacional. Até o presidente Donald Trump reclamou dos protestos, por serem um desrespeito ao hino.

No ano passado, durante o Super Bowl até mesmo os comerciais tiveram um tom político, como da cerveja Budweiser, que contava a história de seu fundador, um imigrante. Para este domingo, espera-se um tom mais ameno nos comerciais.

Apesar da redução de audiência, o faturamento de propaganda continua sendo um recorde no espaço do intervalo do Super Bowl.

Estima-se que cada 30 segundos de propaganda custasse cerca de 5 milhões de dólares, com a rede de TV NBC, transmissora do evento, embolsando cerca de 500 milhões de dólares, um montante que cresceu 35% na última década e que analistas do setor estimam ser 2,5% todo o faturamento televisivo anual da televisão norte-americana.

No Brasil, o jogo entre Eagles e Patriots começa às 21h30 e será transmitido pela rede de TV a cabo ESPN, além da rede de cinema CineMark.

É possível ver a programação também em bares especializados. Segundo estimativas do site especialista em probabilidade FiveThirtyEight, as chances dos Eagles vencerem hoje são de 42% ante 58%. 

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