O iate de Piquet: em petição de miséria no Ceará (Adauto Correa Motta Júnior/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 1 de julho de 2020 às 12h05.
Última atualização em 1 de julho de 2020 às 14h50.
Um dos símbolos do auge de Eike Batista era o iate Pink Fleet, que lhe custou 19 milhões de dólares, mas foi despachado há alguns anos para um estaleiro para ser desmanchado. Para ex-piloto Nelson Piquet, tricampeão de Fórmula 1, a embarcação que representou seu sucesso era o Pilar Rossi, com o qual costumava singrar as águas do Caribe. O ex-corredor não afundou como Eike, mas quis o destino que seu iate tivesse o mesmo fim que o Pink Fleet.
De acordo com a revista Náutica, o barco foi desmanchada na região de Camocim, no Ceará. “Conversei com um rapaz que participou da operação e ele confirmou que o Pilar Rossi mesmo foi desmontado. O barco foi cortado no maçarico e a ‘pedaceira’ está solta na beira do rio. Não há mais nada”, afirmou à publicação Adauto Correa Motta Júnior, morador de Camocim que fotografou a embarcação em seus momentos derradeiros. “Além disso, na retirada dos mastros, um deles se soltou do guindaste e ficou avariado”.
Responsável por um blog local, o jornalista André Martins afirmou que o iate estava na cidade, mas não conseguiu apurar se em processo de desmanche ou a caminho de uma grande reforma. “Há dois meses, o barco foi desprovido do seu mobiliário, embalado em contêineres e seus mastros, antes visíveis de grande parte da cidadela, foram arriados”, declarou à Náutica. Piquet não respondeu às solicitações da reportagem.