São Paulo - Há exatos 37 anos chegava aos cinemas norte-americanos o primeiro episódio daquilo que viria a ser uma trilogia e, posteriormente, uma série de seis (e agora nove) filmes. “Star Wars: Uma Nova Esperança”, conhecido inicialmente apenas como “Star Wars”, marcou o início da jornada de Luke Skywalker em meio à guerra civil entre Aliança Rebelde e Império Galáctico, liderado por Darth Vader.

A história criada por George Lucas se desenrolou por mais dois filmes, lançados em 1980 e 1983, e roteiro e desfecho já não são mais segredo para ninguém. O jovem Skywalker conhece Obi-Wan Kenobi e mais algumas dezenas de outros personagens – Han Solo, Chewbacca, princesa Leia, R2-D2, C-3PO e Yoda, por exemplo –, treina para virar um Jedi e parte para a batalha contra os Sith.

Também explode uma Estrela da Morte, perde uma mão e descobre que Vader é, na verdade, seu pai. Até que a guerra finalmente acaba e a paz volta a reinar no universo – e no bolso dos produtores, que conseguiram mais de 1,4 bilhão de dólares com a série, apenas nos Estados Unidos, nas contagensdo site Box Office Mojo.

O sucesso foi tanto que, em 1999 e no começo dos anos 2000, mais três filmes foram feitos e lançados: “A Ameaça Fantasma”, “O Ataque dos Clones” e “A Vingança dos Sith” – os episódios I, II e III. A segunda trilogia – que viria a se tornar a primeira, se considerarmos a ordem dos acontecimentos narrados – nasceu com o propósito de contar a história de Darth Vader antes de virar Darth Vader e de mostrar como o Império chegou ao topo do Universo.

Mas apesar do objetivo nobre (e dos enormes lucros domésticos garantidos à Lucasfilm e à Fox, que bateram a marca 2,5 bilhões de dólares arrecadados), o trio de filmes não foi exatamente bem recepcionado pelos fãs mais saudosos e pela crítica – com exceção do dramático terceiro. As notas no Rotten Tomatoes (57, 67 e 80, contra 93, 96 e 78 dos originais) e do Metacritic (51, 53 e 68, contra 91, 78 e 52) servem para dar uma noção disso. Não é que sejam obras ruins, no entanto. O problema é que nas três, temos Jar Jar Binks.

Brincadeiras à parte, Star Wars ainda renderá mais uma trilogia nos cinemas, com o primeiro capítulo (sétimo, na verdade) a ser lançado em 18 de dezembro do ano que vem nos EUA. As filmagens já começaram, e a direção é de J.J. Abrams, o mesmo responsável pelos últimos filmes de Star Trek.

A história se passará, coincidentemente, cerca de 30 anos depois dos acontecimentos da trilogia original. E apesar do cheiro de novidade, os episódios devem fazer uma viagem ao passado. Basta ver que estão confirmados no elenco, junto dos atores novatos na série, os clássicos Mark Hammil (Luke Skywalker), Carrie Fisher (Leia), Harrison Ford (Han Solo), Mark Hamill (Chewbacca) e até Anthony Daniels (C-3PO) e Kenny Baker (o R2-D2).

Os episódios VII, VIII e IX devem ser lançados em intervalos de dois anos, estando o último previsto para 2019. A produção, desta vez, já caiu nas mãos da Disney, que ainda deve lançar pelo menos três outros filmes paralelos a essa nova trilogia. Ao menos um já foi confirmado, prometido para sair em dezembro de 2016, tendo como diretor Gareth Edwards, deste último "Godzilla". Não se sabe exatamente quais serão os temas desses “spin-offs”, mas há rumores de que eles girarão em torno de caçadores de recompensas, como Boba Fett, e até do mestre Yoda.