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Sony confirma estreia de paródia sobre Coreia do Norte

O estúdio anunciou que irá exibir nos EUA, com limitações, o filme "A Entrevista", uma paródia sobre o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un


	Cena do filme "A Entrevista": filme será lançado em outras "plataformas" e em mais cinemas no futuro, segundo presidente da Sony
 (Divulgação/A Entrevista/Facebook)

Cena do filme "A Entrevista": filme será lançado em outras "plataformas" e em mais cinemas no futuro, segundo presidente da Sony (Divulgação/A Entrevista/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 16h15.

Los Angeles - A Sony anunciou nesta terça-feira que finalmente vai exibir, com limitações, nos Estados Unidos, o filme "A Entrevista", uma paródia sobre o líder norte-coreano Kim Jong-un, que teve o lançamento suspenso na semana passada por causa de ameaças de hackers.

"Nunca desistimos de estrear 'A Entrevista' e estamos muito contentes de que nosso filme vá ser exibido em um certo número de teatros no dia de Natal", afirmou, em um comunicado, o presidente dos estúdios Sony Pictures, Michael Lynton.

Segundo ele, o filme será lançado em outras "plataformas" e em mais cinemas no futuro.

Mais cedo, dois cinemas americanos anunciaram que exibirão o filme no próximo dia 25.

O cinema Plaza Atlanta, na Geórgia (sudeste), comemorou, em sua conta no Twitter, ser "um dos poucos cinemas no país que estreará o filme".

O fundador do cinema Álamo, de Austin (Texas, sul), destacou que a "Sony autorizou a projeção de 'A Entrevista' no dia de Natal".

Meios de comunicação americanos já tinham anunciado que a Sony planejava lançar de forma limitada o filme, que trata de uma operação fictícia da CIA para assassinar Kim.

Os estúdios cinematográficos decidiram retirar totalmente o longa da rede de distribuição na quarta-feira, 17 de dezembro, depois das ameaças de hackers e da negativa dos principais cinemas do país de exibi-lo.

O presidente americano, Barack Obama, considerou esta decisão "um erro", depois que o FBI acusou oficialmente a Coreia do Norte de ser responsável pelo ciberataque contra a Sony, que expôs centenas de e-mails e dados confidenciais de 47.000 pessoas.

Pyongyang negou categoricamente sua participação no ataque informático, embora o tenha qualificado de "ato legítimo" porque o filme é um "ato de terror sem sentido".

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