Terceiro dia do Lollapalooza Brasil 2022: (Mauricio Santana/Getty Images)
Dois anos depois do começo da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a vida noturna está voltando à normalidade.
Shows, festivais e demais eventos culturais começaram a ser retomados em praticamente todas as capitais brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Muitos locais estão registrando resultados até melhores do que no passado, com clientes que chegam mais cedo e voltam para casa mais tarde, para tentar recuperar o "tempo perdido" durante a pandemia.
O fim da obrigatoriedade do uso de máscara, em março, foi o último sinal que a vida noturna precisava para voltar em cheio.
No caso dos shows, a movimentação tem sido extremamente significativa, principalmente porque tanto os artistas quanto o público estavam sentindo falta das experiências musicais.
Em março foi realizado o Lollapalooza Brasil, entre os dias 25 e 27, em São Paulo.
No último final de semana foi realizado o Rock the Mountain na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Além disso, a volta do Rock in Rio também já está confirmada para setembro. Além dos festivais também estão sendo promovidos diversos shows nacionais e internacionais nas principais capitais brasileiras.
Para o empresário e produtor Fabrício Stofel, o mercado está até melhor do que antes da pandemia.
"Aqui no Rio de Janeiro o movimento pós-pandemia está muito aquecido, tivemos o REP Festival com quase 80 mil pessoas em fevereiro no Parque dos Atletas, antiga casa do Rock in Rio", afirma Stofel.
Segundo ele, todas as baladas estão funcionando, os grandes festivais estão sendo retomados e o Carnaval foi um extremo sucesso tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo.
"Essa grande retomada traz um sentimento de retorno ao trabalho e os artistas podem voltar aos palcos, fazer shows, é uma experiência muito positiva para o artista. Ficamos reclusos quase dois anos sem conseguir levar os artistas para os shows e proporcionar essas experiências para o público", destaca Stofel.
De acordo com ele, os reflexos para o rap — o gênero musical que mais cresceu durante a pandemia — são extremamente positivos.
"Agora o rap está tomando as capitais do Brasil, principalmente no eixo RJ-SP", pontua.