“Chacrinha: O Velho Guerreiro” (Globo/Divulgação)
Isabela Rovaroto
Publicado em 17 de janeiro de 2020 às 06h00.
Última atualização em 17 de janeiro de 2020 às 07h00.
Derivada do filme “Chacrinha: O Velho Guerreiro”, dirigido por Andrucha Waddington, a série reconstrói a trajetória de José Abelardo Barbosa, o inovador e irreverente comunicador, conhecido pela personalidade expansiva. Stepan Nercessian e Eduardo Sterblitch estrelam a produção, que mescla ficção com imagens documentais.
“Chacrinha é uma figura extraordinária, talvez o maior ícone pop brasileiro do século 20, mas optamos por retratá-lo como um ser humano, de uma forma não romantizada, uma pessoa que, como qualquer outra, tem um lado solar e um lado menos solar“, afirmou Waddington.
Elke Maravilha é interpretada por Gianne Albertoni e Rita Cadillac por Karen Junqueira. Quem dá vida a Boni, com quem Chacrinha se desentendeu seriamente, é o ator Thelmo Fernandes.
Onde assistir: Globoplay
O seriado inspirado no romance juvenil "Anne of Green Gables", escrito pela canadense L. M. Montgomery em 1908, obteve a façanha de atrair tanto jovens como adultos.
Na terceira temporada, tida como a derradeira, a alegre ruivinha interpretada por Amybeth McNulty cruzou a fronteira da adolescência e é obrigada a enfrentar os dilemas típicos da idade - e, como se não bastasse, as regras vetustas do fim do século XIX.
Em busca de suas raízes, a protagonista se aproxima de uma garota de uma tribo canadense, o que serve de pretexto para reflexões sobre velhos preconceitos entre brancos e indígenas. Onde assistir: Netflix
A mostra reúne cerca de 70 obras, entre pinturas a óleo, guache e aquarelas, do artista nascido em Fortaleza no dia 26 de maio de 1922 - ele morreu em 1967. Com curadoria de Regina Teixeira de Barros e Giancarlo Hannud, a exposição privilegiou itens menos conhecidos de Antonio Bandeira, que ficou conhecido por permanecer à margem das escolas e estilos que marcaram seu tempo.
“Exigente e metódico, definido por seus pares como artista sério, lacônico e de uma ‘casmurrice monacal’, trabalhou diligentemente durante toda a vida, legando-nos uma produção surpreendente não só pela qualidade e sensibilidade, mas também pelo volume”, escreveu a dupla de curadores.
“Para além disso, dedicou especial atenção à sua própria persona, ao alimentar mitos e narrativas acerca de sua biografia e cultivar sua imagem, criando assim um personagem que muitas vezes suscitou tanto interesse quanto sua obra”.
Onde: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3), (11) 5085-1300. Até 1 de março.
“Minhas fotografias só ficam completas com o texto”, costuma dizer Maureen Bisilliat, uma das fotógrafas que melhor traduziram a complexidade do Brasil. Ela é alvo de uma mostra em cartaz na Pequena Galeria do IMS Rio, um resumo da que foi apresentada na Biblioteca de Fotografia do IMS Paulista.
A exposição destaca livros de grandes escritores da literatura nacional - João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Euclides da Cunha, João Cabral de Melo Neto, Adélia Prado, Jorge Amado, Ariano Suassuna, Mário de Andrade e Jorge de Lima – que dialogam com a obra da fotógrafa.
“Sua devoção à materialidade do mundo se revela também nos muitos livros que publicou, bem como na importância que dá ao processo de editá-los, escrevê-los, desenhá-los e imprimi-los, sempre valorizando os profissionais envolvidos em cada etapa", escreveu Miguel del Castillo, o curador da mostra.
Onde: IMS Rio, Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, Rio de Janeiro. Até 23 de fevereiro.