Oscar 2018: Elisabeth Moss fez protesto discreto em seu vestido (Carlo Allegri/Reuters)
EFE
Publicado em 4 de março de 2018 às 22h32.
Última atualização em 4 de março de 2018 às 23h44.
Los Angeles - Sem o preto como padrão de vestimenta exigido pelo Time's Up, movimento criado em Hollywood para combater a discriminação e o assédio sexual, as celebridades que passaram pelo tapete vermelho do Oscar neste domingo voltaram a variar nas cores, mas algumas protestaram de outras formas.
Como sugerido pelo movimento, broches e laços foram utilizados como forma de protesto, em vez dos vestidos pretos que dominaram eventos anteriores e que ainda marcaram presença nesta 90ª edição do evento, mas sem uma clara conotação.
A atriz e cantora Sofia Carson foi uma das primeiras a chegar ao Teatro Dolby de Hollywood, com um vestido vermelho somado a uma capa da mesma cor, mas nenhuma referência ao protesto.
Minutos depois, Elaine McMillion Sheldon passeava em frente às câmeras com um vestido acetinado azul, decorado com flores douradas no decote. Para completar, a cineasta utilizou o broche oficial do movimento Time's Up, a única insígnia que a organização pediu que fosse utilizada na cerimônia em apoio à luta contra os abusos de gênero na indústria cinematográfica.
Essa decisão tomada pela plataforma visa evitar que as reivindicações sejam vinculadas unicamente com os tapetes vermelhos, após as ondas de trajes pretos que protagonizaram o Globo de Ouro e os BAFTA. No entanto, até o momento foram vistos poucos adereços.
Um dos poucos broches notados foi o da atriz Paz Vega, que optou por um elegante vestido tomara que caia branco com flores de cerejeira.
Outra veterana da indústria, Jane Fonda, posou para as câmeras com um vestido branco de manga longa, adornado com o broche do "Time's Up".