Duas cabines da Suite Class podem ser unidas para formar uma cama de casal (Cortesia de Derek Low)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2014 às 19h18.
São Paulo – Com 18 mil dólares (43,2 mil reais), é possível fazer muitas coisas, como comprar um carro modelo Hyundai HB20 Copa do Mundo 1.0 zero quilômetro ou viajar de São Paulo a Nova York mais de 10 vezes (ida e volta). Mas esse dinheiro também pode pagar uma viagem na classe de avião mais luxuosa do mundo.
Essa categoria, chamada Suites Class, vai muito além da primeira classe, e é oferecida somente nos voos do Airbus A380, entre Singapura e Nova York, da Singapore Airlines. Curioso para saber como funciona esse serviço, o engenheiro e blogueiro Derek Low resgatou suas milhas para viver essa experiência em setembro deste ano. O relato completo foi publicado em seu site e traduzido para o português pelo blog 360 Meridianos.
Lá, ele conta que o luxo não está apenas nas cabines com poltronas de couro costuradas a mão, nem nas camas de casal (item inexistente nos outros voos comerciais do mundo todo) para os passageiros dormirem melhor enquanto viajam. A sofisticação começa ainda tem terra, com uma área de check-in exclusiva para viajantes da primeira classe e da Suites Class, cuja aparência lembra o saguão de um hotel.
Uma vez feito o procedimento, o passageiro segue para a sala de espera chamada “The Private Room”, que, segundo a empresa, é até melhor do que a primeira classe. Além de ser tratado como se fosse uma importante e conhecida personalidade, o blogueiro provou um rico jantar antes de embarcar.
Já dentro de sua cabine, escolhida a dedo entre 12 unidades, as mordomias continuam, com espumante Dom Pérignon, diversos jornais à disposição, kit de higiene pessoal e perfume da grife Salvatore Ferragamo, fone de ouvido da marca Bose, roupa de cama, chinelo e pijamas da Givenchy.
Um dos cafés servidos a bordo, por exemplo, é o jamaicano Blue Mountain, cujo pacote de 450 gramas custa 49 dólares (117 reais), na Amazon. Assim como na sala de espera, as refeições são da alta gastronomia, incluindo ingredientes como lagosta, foie gras e caviar.
Propositalmente, Low escolheu uma cabine localizada no meio do setor, com uma suíte vazia ao lado. Assim, foi possível unir as duas para que pudesse dormir em uma cama de casal, coberta por um colchão de pelúcia.
Durante a escala em Frankfurt, na Alemanha, os passageiros dessa ala também tem o privilégio de ficar no saguão da Lufthansa, com spa e chuveiro quente. Na volta ao voo, mais refeições de dar água na boca, escolhidas previamente, preencheram parte do tempo do viajante. No final da experiência, o único ponto negativo, para ele, foi ter que sair do avião.