O presidente da Fifa, Joseph Blatter, alertou as autoridades russas quanto à conduta inadequada de torcedores locais e afirmou que a federação nacional poderá sofrer punições em caso de eventuais manifestações racistas (REUTERS/Sergio Moraes)
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2015 às 14h15.
Moscou - Em uma primeira iniciativa para coibir o racismo na Rússia, autoridades locais anunciaram nesta sexta-feira que estão planejando sediar um encontro internacional para discutir a discriminação.
O objetivo é começar o combate ao preconceito para evitar casos de racismo durante a Copa do Mundo de 2018.
A futura reunião, que seria realizada ainda neste ano, é uma resposta ao relatório que denunciou mais de 200 casos de racismo no futebol russo, em fevereiro.
De acordo com o ministro do esporte da Rússia, Vitaly Mutko, a meta é organizar a reunião em conjunto com a organização britânica FARE network, responsável por elaborar o estudo.
O relatório preocupou o presidente da Fifa, Joseph Blatter. O suíço fez um alerta às autoridades russas quanto ao comportamento inadequado de torcedores locais e afirmou que a federação nacional poderá sofrer punições em caso de eventuais manifestações racistas durante a futura Copa do Mundo.
Diante das cobranças de Blatter, o Sindicato de Futebol da Rússia reconheceu que pode fazer mais para coibir tal comportamento. "Acho que podemos usar nosso poder com mais rigor", declarou o secretário-geral da entidade, Anatoly Vorobyov.