Rodízio de carnes: o que mata o modelo? (Paty Moraes Nobre/GoPro/Divulgação)
Paty Moraes Nobre
Publicado em 24 de setembro de 2020 às 19h00.
Última atualização em 29 de setembro de 2020 às 13h19.
O 22º episódio da série Revolução do Churrasco debate com profundidade o futuro das churrascarias de rodízio no Brasil.
Na semana passada, o episódio “Revolução do Churrasco: os rodízios de carne estão com os dias contados?” deu o que falar. Muitos fãs de churrasco registraram em comentários enorme surpresa e tristeza com o possível fim do modelo. A notícia, no entanto, não é nenhuma novidade para os empresários e funcionários do setor.
Ricardo Gianezini, gerente executivo há duas décadas do autêntico Coxilha dos Pampas, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, garante que o temor da falência é constante. Apesar de ter inovado ao instalar uma inédita vitrine de costela no bafo há 15 anos na entrada — e ter transformado a casa em uma das churrascarias mais queridas por brasileiros e estrangeiros pela qualidade e variedade do bufê — o gaúcho teme o futuro.
Desde o preço da carne até os exagerados bufês de sushis, tudo é abordado no novo episódio, que mostra os bastidores do restaurante e debate os principais desafios, inclusive, propondo um consumo mais consciente.
Assista ao episódio:
“Mesmo antes da pandemia de covid-19, eu já falava que as churrascarias de rodízio estão chegando ao fim”, alerta o profissional, que deixou o Rio Grande do Sul aos 16 anos para ser faxineiro em churrascarias na capital paulista, fez carreira e, inclusive, chegou a ter o próprio estabelecimento.
O programa é mais uma homenagem ao Dia do Gaúcho, comemorado em 20 de setembro, mesma data da Revolução Farroupilha.
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