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Red Bull e Toro Rosso confirmam Honda como fornecedora na F-1 em 2021

Com forte tradição na F-1, a Honda passou a fornecer motores para a Toro Rosso em 2018; em seguida, Red Bull fez o mesmo

Fórmula 1: campeonato que começará a ser disputado daqui a pouco mais de um ano terá mudanças consideráveis nos carros (Ricardo Moraes/Reuters)

Fórmula 1: campeonato que começará a ser disputado daqui a pouco mais de um ano terá mudanças consideráveis nos carros (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de novembro de 2019 às 10h32.

Última atualização em 27 de novembro de 2019 às 10h41.

Abu Dabi — A Red Bull e a Toro Rosso confirmaram nesta quarta-feira que estenderam seus contratos com a Honda para 2021, ano em que a Fórmula 1 passará por diversas mudanças técnicas. Com a decisão, a empresa japonesa, uma das principais fornecedoras de motores para a categoria, renovou seu vínculo por mais um ano com as duas equipes "irmãs".

O contrato anterior se encerraria no fim de 2020. A Honda vinha mantendo cautela nas negociações à espera dos primeiros esboços do regulamento técnico de 2021. O campeonato que começará a ser disputado daqui a pouco mais de um ano terá mudanças consideráveis nos carros, com o objetivo de tornar a categoria mais barata e mais competitiva.

Com forte tradição na F-1, a Honda passou a fornecer motores para a Toro Rosso em 2018. No ano seguinte, a Red Bull fez o mesmo, seguindo os passos de sua equipe satélite. E parece não se arrepender de ter trocado a Renault pela equipe japonesa.

Nesta temporada, a equipe venceu três corridas, todas com o holandês Max Verstappen. A última delas foi o GP do Brasil, no dia 17. No pódio, ele teve a companhia do surpreendente francês Pierre Gasly. O piloto da Toro Rosso obteve seu primeiro pódio na Fórmula 1.

A Honda esteve no pódio com Verstappen em outras cinco etapas da temporada, pela Red Bull. A Toro Rosso teve ainda o terceiro lugar do russo Daniil Kvyat no GP da Alemanha. Com Verstappen e Gasly no Brasil, a Honda obteve sua primeira dobradinha no pódio desde 1991, quando Ayrton Senna e Gerhard Berger levaram a McLaren às primeiras posições do GP do Japão.

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