Sócios do Grupo UMAUMA, da esquerda para direita: Fabio Di Gregorio, Felipe Aversa, Pierre Grego, Pedro Braun, Guga Guizelini, Guilherme Teixeira, Lourenço Braga, Bruno Dias e Dado Ribeiro (UMAUMA/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 12 de abril de 2022 às 11h47.
Última atualização em 12 de abril de 2022 às 11h58.
É provável que o Réveillon de Trancoso, na Bahia, esteja entre os destinos mais desejados no fim de ano. Só que o grupo UMAUMA – formado pela fusão das agências Fishfire e Haute há cerca de cinco anos – planeja diversificar a atuação para ir além das festas, ainda que já tenha mais de 300 eventos marcados neste ano. Tanto é que, atualmente, o conglomerado tem nove unidades de negócio.
“Com o passar do tempo e amadurecimento do mercado, vimos oportunidades de crescer e agregar novas frentes. E conseguimos promover experiências entre marcas e pessoas, por meio de eventos, ativações ou influenciadores, por exemplo. Nós chamamos de ecossistema porque as marcas podem trabalhar com uma, duas ou todas as frentes que oferecemos”, diz Bruno Dias, sócio da empresa.
Desde a primeira fusão, se juntaram (ou foram criadas) a Briefing Agency, dedicada ao agenciamento de DJs e bandas; a Churrascada, que surgiu como festival gastronômico e deu origem aos restaurantes Fazenda Churrascada e Churrascada do Mar; a Cigarra Buzz Agency, para comunicação e marketing; a Agência Efeito, focada nos projetos LGBTQIAP+; a Sounds Foods, com gestão de alimentação; a Stage, para eventos universitárias; e a Feat Music, para ativações de música.
“Temos muito bem definido o que faz cada frente de atuação e, por isso, não existe canibalização no grupo. Cada unidade tem sua especialização. Mas ainda existe espaço para crescer esse ecossistema, do mesmo jeito que expandimos para restaurantes, agenciamento de DJs e até para comunicação. O importante é criar novas possibilidades organicamente, sempre agregando e inovando”, diz Dias.
E foi justamente esse ecossistema diversificado que deu fôlego ao grupo nos últimos dois anos – quando a pandemia afetou diretamente o mercado de eventos: mesmo com clientes de peso, como Ambev; Diageo; iFood, Amazon; e Burguer King; além de festas, como Carnaval da Cidade; Baile do Dennis; Farofada; e Numanice, com Ludmilla; os negócios ligados a eventos praticamente pararam.
“Durante o período de instabilidade, não produzimos eventos físicos, mas criamos novas formas de entregar nosso ecossistema. Foi quando surgiu o Fazenda Churrascada, por exemplo. E a agência de comunicação também passou a integrar novos clientes. No fim das contas, depois de crescer 25% ao ano em 2018 e 2019, nos mantivemos na pandemia e projetamos crescer 30% em 2022”, afirma.
Com o retorno dos eventos físicos e das ações para marcas, todas as frentes poderão trabalhar com o cenário mais positivo possível, de acordo com Bruno Dias, que também tem expectativa de demanda aquecida por conta da Copa do Mundo, que acontecerá em novembro. Tanto que a previsão é de se tornar o mais completo ecossistema de entretenimento do mercado brasileiro até o fim de 2023.
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