Museus fechados: confira quatro dicas para visitar museus online (Pauline Ballet/Reuters)
Guilherme Dearo
Publicado em 17 de abril de 2020 às 06h00.
Última atualização em 17 de abril de 2020 às 15h35.
Apreciar uma obra de arte pelo computador ou smartphone não se compara à experiência de tê-la ao vivo, diante dos olhos. Mas é à tecnologia que os grandes museus, fechados pela pandemia em curso, têm recorrido para manter os espectadores próximos de seus acervos. No site do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) agora é possível fazer um tour virtual por dez exposições passadas que deram o que falar, como a de Mira Schendel e a de Leda Catunda. mam.org.br
Mesmo com as portas fechadas, o gigantesco museu nova-iorquino segue inspirando conhecimento, ideias e criatividade. Criou um ambiente virtual alimentado constantemente no qual é possível apreciar trabalhos de pintores contemporâneos como Gerhard Richter e dos mestres holandeses, além de assistir concertos e entrevistas com curadores. Também reúne vídeos que permitem contemplar a instituição em 360 graus e catálogos para download de exposições anteriores. Basta acessar metmuseum.org.
Quem já esteve no museu parisiense decidido a contemplar a Mona Lisa sabe que a tarefa na verdade é inexequível com tanta gente ao redor e com quase todo mundo de celular em punho. A experiência de realidade virtual criada pelo Louvre, no entanto, que pode ser baixada no smartphone gratuitamente, permite apreciar a obra-prima de Leonardo da Vinci no conforto do lar e sem ninguém tampando a sua visão. A instituição também disponibilizou em seu site um tour pela chamada Petite Galerie, além de informações sobre acervo. louvre.fr
Uma das experiências digitais ofertadas pelo museu madrileno é a Repensar Guernica, que permite contemplar em detalhes a tela mais emblemática de Pablo Picasso e refletir sobre ela. Como se sabe, a obra foi inspirada no bombardeio de que foi vítima a cidade basca de Guernica em 26 de abril de 1937, durante a guerra civil espanhola. O ataque partiu dos exércitos da Alemanha e da Itália e a tela virou um símbolo político, relembrado em quase todo episódio de violência mundo afora. museoreinasofia.es