Franz Weissmann: O vazio como forma (Divulgação/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 20 de dezembro de 2019 às 06h00.
Última atualização em 20 de dezembro de 2019 às 07h00.
Nascido na Áustria, o escultor, pintor e desenhista Franz Weissmann (1911-2005) se mudou para o Brasil aos 10 anos de idade. Suas enormes esculturas geométricas, a exemplo de “Diálogo”, de 1979, exposta na Praça da Sé, viraram sinônimo de sua obra.
Com curadoria de Felipe Scovino, a exposição “Franz Weissmann: o Vazio como Forma”, que se espalha por três andares do Itaú Cultural, apresenta as diversas fases da carreira do artista. A primeira delas, na década de 1950, é marcada por trabalhos figurativos.
Onde: Itaú Cultural, Avenida Paulista, 149, Bela Vista, São Paulo. (11) 2168-1777. Até 9 de fevereiro.
A retrospectiva da artista carioca reúne mais de 100 obras, espalhadas por sete salas do primeiro andar da Pinacoteca de São Paulo. O conjunto se caracteriza pelo uso de materiais ordinários, como gesso, madeira e vidro, que foram amarrados, afixados ou simplesmente apoiados. São itens recolhidos pela artista em seu dia a dia, durante suas andanças pelas ruas e galerias e instituições que costuma frequentar.
Há trabalhos mais conhecidos, a exemplo das esferas de cravos e linha, dos papéis de cigarro fumados e justapostos e das pinturas feitas com tinta e papel, além de obras inéditas concebidas in loco.
Formada pela Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro, Fernanda conquistou ampla inserção no mercado internacional das artes plásticas. A curadoria da mostra é de José Augusto Ribeiro.
Onde: Pinacoteca de São Paulo, Edifício Pina Luz, Praça da Luz 2, São Paulo. Até 24 de fevereiro.
A mostra em cartaz no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, revisita a tragédia que varreu do mapa Mariana, em Minas Gerais, em 2015, matou 19 pessoas e desabrigou centenas de famílias.
Durante três dias, o fotógrafo Christian Cravo explorou os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo para registrar o impacto do rompimento da barragem de Fundão, que resultou numa onda de mais de 2,5 metros de lama e rejeitos de minério.
As 26 fotografias reunidas na mostra permitem ver objetos, roupas e calçados enlameados, retratos cobertos pelo barro e casas destroçadas. “São objetos que pararam naquele instante em que a lama chegou. O momento eterno que representa o fim daquela sociedade”, resumiu o fotógrafo.
Onde: Museu Oscar Niemeyer, Rua Marechal Hermes, 999, Curitiba. Até 1 de março.
Com curadoria do próprio artista, a exposição mergulha sobretudo nas duas últimas décadas de sua trajetória. É composta por obras dele que pertencem ao acervo do museu e excertos de textos escritos por curadores e críticos de arte que vêm acompanhando sua carreira.
Como o título da mostra sugere, o objetivo dela não é avaliar ocorrências já sedimentadas em seu processo criativo, como em uma retrospectiva. A meta é refletir sobre os próximos passos do artista.
Vergara nasceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 1941. Após viver em São Paulo, no início da década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, que vivia seus últimos anos como Capital Federal.
É por isso que a mostra também inclui uma sala complementar, no terceiro andar, com obras que pertencem ao acervo do museu e da coleção Gilberto Chateaubriand. Todas foram realizadas nos primeiros anos da trajetória poética de Carlos Vergara.
Onde: MAM-RIO, Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, (21) 3883-5600. Até 12 de janeiro.