Baixa temporada vai de janeiro a março, quando os preços da cidade estão mais acessíveis (Leandro Fonseca / EXAME)
Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 16h37.
Última atualização em 10 de fevereiro de 2025 às 16h39.
Viajar para Nova York exige planejamento financeiro, já que os custos incluem passagens, hospedagem e alimentação, além da cotação do dólar.
Segundo o site Quanto Custa Viajar, os gastos médios na cidade são de R$ 711 por dia, sem contar a passagem aérea. O valor inclui despesas como hospedagem, transporte e alimentação. Para refeições, o mesmo levantamento aponta que o café da manhã varia de R$ 26,41 a R$ 113,57, o almoço de R$ 52,82 a R$ 184,89 e o jantar de R$ 68,67 a R$ 221,86.
As passagens aéreas para Nova York partindo do Brasil custam entre R$ 3.000 e R$ 4.300, dependendo da época do ano. Na alta temporada, em meses como janeiro e julho, os preços podem ultrapassar R$ 5.000, segundo dados do Google Flights. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro oferecem voos diretos, enquanto outras localidades podem exigir conexões, geralmente em hubs como Miami ou Atlanta.
Existem diversos passeios e pontos turísticos em Nova York, tanto gratuitos quanto pagos. Para aqueles que desejam visitar as atrações pagas, é importante ficar atento à programação oficial dos locais, pois alguns oferecem entradas francas em determinados dias da semana. Também é possível adquirir passes turísticos, como o Go City Explorer Pass e o New York CityPASS, que oferecem acesso a múltiplas atrações a preços reduzidos.
Veja a média de valores em cada um deles:
A escolha da época para visitar a cidade depende das preferências pessoais e do orçamento disponível. A alta temporada ocorre durante o verão, de junho a agosto, quando as temperaturas são agradáveis e a cidade recebe muitos turistas.
A baixa temporada vai de janeiro a março, período em que o clima é mais frio, mas os preços tendem a ser mais acessíveis.
Antes de viajar é possível trocar o real por dólares aqui no Brasil. Isso facilita pagamentos imediatos e evita possíveis variações cambiais durante a viagem. No entanto, carregar grandes quantias em espécie pode ser arriscado devido a furtos ou perdas. Além disso, há um limite legal de R$ 10.000 para transporte de dinheiro em espécie sem declaração às autoridades.
Já aqueles que preferem usar o cartão de crédito internacional, precisa estar atento às taxas de câmbio aplicadas pela administradora, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38% sobre transações internacionais. Além disso, a taxa de câmbio utilizada é a do dia do pagamento da fatura, o que pode resultar em variações inesperadas.
Outra opção é usar os cartões pré-pagos internacionais. Estes funcionam de forma semelhante a um cartão de débito, onde você carrega um valor em dólares antes da viagem. Oferece controle de gastos e segurança, pois, em caso de perda ou roubo, o valor pode ser bloqueado. Entretanto, é necessário verificar as taxas de aquisição, recarga e saques, além do IOF de 6,38% aplicado nas recargas.
Trocar reais por dólares ainda no Brasil é geralmente mais vantajoso. Isso porque você tem a oportunidade de pesquisar e comparar as taxas oferecidas por diferentes casas de câmbio e bancos, garantindo uma cotação mais favorável.
Além disso, ao chegar aos Estados Unidos com dólares em mãos, você evita possíveis taxas adicionais e cotações desfavoráveis que podem ser encontradas em casas de câmbio nos aeroportos ou em áreas turísticas de Nova York.
No entanto, caso seja necessário trocar dinheiro em Nova York, os bancos locais geralmente oferecem taxas de câmbio mais competitivas em comparação às casas de câmbio.
Instituições como Chase, Citibank e Bank of America são opções confiáveis para realizar essa transação. Lembre-se de que alguns bancos podem exigir que você seja correntista para efetuar a troca, e é possível que haja cobrança de taxas adicionais.
Uma alternativa prática é utilizar caixas eletrônicos (ATMs) para sacar dólares diretamente de sua conta corrente brasileira. Embora haja cobrança de IOF de 6,38% e possíveis taxas bancárias, essa opção pode oferecer uma taxa de câmbio mais próxima da comercial.É recomendável consultar seu banco sobre as tarifas aplicáveis e o limite diário de saques internacionais antes da viagem.
Em resumo, a estratégia mais segura e econômica é adquirir dólares no Brasil, levando uma quantia em espécie para despesas imediatas e complementando com o uso de cartões internacionais para outras transações.
Sempre compare as taxas de câmbio e esteja atento às tarifas associadas a cada método de pagamento para otimizar seu orçamento de viagem.
Conhecer os custos e opções gratuitas em Nova York permite um planejamento financeiro mais eficiente, garantindo uma viagem enriquecedora sem comprometer o orçamento.
Informar-se sobre as melhores épocas para visitar e as atividades disponíveis ajuda a otimizar a experiência na cidade que nunca dorme.