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Pubs ingleses vão "registrar" clientes e abrirão sem shows ao vivo

Pubs, restaurantes e cabeleireiros terão que manter um registro de clientes por 21 dias para ajudar na operação de teste e rastreamento do serviço de saúde

Homem joga desinfetante no exterior de pub em Londres: (Toby Melville/Reuters)

Homem joga desinfetante no exterior de pub em Londres: (Toby Melville/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de junho de 2020 às 14h33.

Última atualização em 24 de junho de 2020 às 16h09.

Frequentadores de pubs da Inglaterra terão que dar seu nome antes de pedirem uma cerveja, e os bares não poderão ter apresentações artísticas ao vivo, anunciou o governo em orientações para a reabertura do setor no próximo mês.

Pubs, restaurantes e cabeleireiros terão que manter um registro de clientes por 21 dias para ajudar na operação de teste e rastreamento do serviço de saúde, que visa identificar e conter qualquer surto de Covid-19 e interromper uma segunda onda de infecções.

Apresentações ao vivo, incluindo shows de comédia e música, também não serão permitidas, disse o governo.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou na terça-feira que pubs, restaurantes e hotéis poderão reabrir na Inglaterra em 4 de julho, aliviando o isolamento imposto devido ao coronavírus que praticamente paralisou a economia.

Ele também reduziu o distanciamento social de 2 metros para 1 metro, uma mudança que permitirá reabrir muito mais bares e restaurantes.

A Associação Britânica de Cerveja e Pubs (BBPA, na sigla em inglês) disse que 75% dos bares na Inglaterra --28.000 pubs-- poderão reabrir. Sob as regras de distanciamento social de 2 metros, apenas um terço dos bares da Inglaterra --12.500--poderiam reabrir.

"Como indústria, faremos tudo o que pudermos para garantir que nossos clientes e funcionários estejam seguros em nossos pubs", disse Emma McClarkin, diretora executiva da BBPA.

"Temos preocupações significativas com a coleta e o armazenamento de dados pessoais de clientes ao visitar o pub", acrescentou.

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