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Político pede desculpas a Ronaldinho após racismo

Com o país todo contra, o deputado Carlos Manuel Treviño Núñez usou o Twitter para se dizer arrependido


	Ronaldinho na apresentação do Querétaro: deputado chamou jogador de futebol de "macaco"
 (Victor Straffon/AFP)

Ronaldinho na apresentação do Querétaro: deputado chamou jogador de futebol de "macaco" (Victor Straffon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 15h48.

Querétero - A grande repercussão negativa no México fez o político Carlos Manuel Treviño Núñez voltar às redes sociais para se desculpar pelo ato de racismo cometido contra Ronaldinho Gaúcho, chamado por ele de ‘macaco’.

Com o país todo contra, o deputado usou o Twitter para se dizer arrependido.

"Ofereço minhas sentidas desculpas para Ronaldinho por meu comentário infeliz. Assumo a responsabilidade dos meus atos", escreveu o político mexicano, logo após virar alvo da revolta dos torcedores do Querétaro e também de muitos mexicanos pelo ato racista.

O novo clube de Ronaldinho havia pedido um "castigo exemplar" para Manuel Teviño às autoridades locais e ainda exigiu uma retratação.

O deputado postou as desculpas e logo depois cancelou seu perfil já que virou vítima dos mexicanos e dos fãs de Ronaldinho.

"Peço desculpa sinceras ao clube Querétaro e aos seus torcedores pela minha lamentável expressão. Como pessoa e como jogador, Ronaldinho tem todo o meu respeito."

Revoltado por ficar preso no trânsito na sexta-feira, dia da apresentação oficial de Ronaldinho Gaúcho, o ex-secretário do Desenvolvimento Social de Querétaro (2006 a 2009), resolveu desabafar pelo Facebook e fez ataques discriminatórios contra o astro brasileiro.

"Realmente, eu tento ser tolerante, mas eu detesto futebol, e o fenômeno de idiotice que produz. Eu detesto ainda mais porque as pessoas inundam as avenidas fazendo-nos chegar duas horas mais tarde em casa. E tudo isso para ver um macaco... Brasileiro, mas ainda assim um macaco. Isso é um circo ridículo", postou.

Poucas horas depois de sua infeliz declaração, ele virou persona non grata no país. A repercussão negativa o obrigou a pedir desculpas também ao partido político, o PAN (Partido da Ação Nacional).

"Ofereço de coração sinceras desculpas por minha imprudente declaração que atenta contra a instituição e seus princípios."

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