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Pelé ganha prêmio Cidadão Global 2018 no Fórum Econômico Mundial

O presidente do Fórum afirmou que o futebol precisa de mais jogadores justos como Pelé

É uma grande responsabilidade, mas também uma grande oportunidade. É muito importante esse momento para mim, afirmou Pelé (Benedikt von Loebell/Flickr)

É uma grande responsabilidade, mas também uma grande oportunidade. É muito importante esse momento para mim, afirmou Pelé (Benedikt von Loebell/Flickr)

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EFE

Publicado em 14 de março de 2018 às 13h49.

São Paulo - Pelé recebeu nesta quarta-feira, em São Paulo, o prêmio "Cidadão Global 2018" no Fórum Econômico Mundial para a América Latina por seu "modelo de jogo justo" e por ser uma "grande personalidade pública".

"Pelé representa o espírito dessa concorrência colaborativa, que é o que precisamos no nosso mundo. Por isso tenho a honra de reconhecer suas conquistas extraordinários como cidadão global", afirmou o presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab.

O tricampeão mundial com o Brasil recebeu o prêmio na primeira sessão do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que será realizado até a próxima quinta-feira em São Paulo.

"É uma grande responsabilidade, mas também uma grande oportunidade neste momento de hoje. Agradecer a Deus por fazer com que isso tenha sido possível. É muito importante esse momento para mim", afirmou Pelé.

O ex-jogador lembrou que, quando fez o gol 1.000, no Maracanã, em 1969, pediu que a sociedade pensasse nas crianças, hoje são adultos. Pelé aproveitou o fórum para reafirmar que o Brasil tem que dar atenção à escolaridade.

Pelé estava acompanhado na cerimônia pelo presidente Michel Temer, pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo prefeito de São Paulo, João Doria.

"Esse prêmio é oportuno porque 60 anos atrás, na Suécia (1958), com apenas 17 anos, ele ganhou a Copa do Mundo. E também por seu papel mundial como membro do Comitê Olímpico e do Unicef. Não é só uma homenagem às conquistas, mas também à forma como ele as usou como uma mensagem para o mundo", destacou Schwab.

O ex-jogador lembrou que ninguém o conhecia no Brasil quando foi convocado para o Mundial de 1958. "Por isso que sou feliz de dizer alguma coisa, estamos falando do futuro do nosso Brasil. Hoje, depois de todo esse tempo, o Brasil se tornou um dos países mais conhecidos do mundo pelo futebol", afirmou.

O presidente do Fórum Econômico Mundial ressaltou que o mundo precisa, mais do que nunca, de um jogo justo.

"O futebol é competitivo, mas é um esporte que tem um ritmo justo, e é o que precisamos em um mundo que caminha tão rápido. Precisamos ter justiça em um mundo tão rápido", disse Schwab.

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