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Pela 1ª vez, São Paulo sediará Oktoberfest

A tradicional festa de cerveja, comida e danças da Alemanha chega à capital paulista em 29 de setembro; os ingressos devem custar entre R$ 100 e R$ 150

Oktoberfest: a festa é realizada há 30 anos em Blumenau, Santa Catarina (Mario Tama/Getty Images)

Oktoberfest: a festa é realizada há 30 anos em Blumenau, Santa Catarina (Mario Tama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2017 às 09h45.

Última atualização em 29 de maio de 2017 às 10h21.

São Paulo - Considerada a maior cidade industrial alemã fora da Alemanha, a capital paulista sediará neste ano, pela primeira vez, a Oktoberfest, tradicional festival de cerveja, comida e danças típicas de Munique que no Brasil é realizado há mais 30 anos em Blumenau, Santa Catarina, no mês de outubro.

Em São Paulo, o evento vai ocorrer entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro no sambódromo do Anhembi, zona norte paulistana.

Os ingressos custarão entre R$ 100 e R$ 150 e serão vendidos a partir de 1 de junho pela internet. A estimativa de público é de 90 mil a 100 mil pessoas durante os dez dias de festival.

O evento foi anunciado nesta sexta-feira, 26, pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que dará "apoio institucional" ao festival por meio da empresa municipal São Paulo Turismo (SPTuris).

A produção da festa, que deve contar com dois palcos, será feita e patrocinada por empresas privadas, como a multinacional alemã de veículos Mercedes-Benz e a companhia aérea Gol.

"A ideia de trazer a Oktoberfest para cá surgiu de executivos da indústria alemã, que acabaram nos incentivando a aceitar esse desafio", disse Walter Carvalheiro Filho, presidente do WGroup, organizadora do evento. Ele disse que as atrações musicais do festival devem ser anunciadas no próximo mês.

Segundo Doria, a Oktoberfest passa a entrar oficialmente no calendário de eventos de São Paulo e vai gerar até R$ 50 milhões de receita para a economia paulistana através do turismo.

"Não há disputa entre Blumenau e São Paulo, são festas complementares", afirmou o prefeito. "Não será um festival só para beber cerveja. A atração principal está na música e na dança típica, como se faz em Blumenau e na Baviera", completou.

Apesar do recado do prefeito, o presidente da SPTuris, David Barioni, já se habilitou ao cargo de "bebedor de chop" do festival.

O vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Thomas Timm, lembrou que no ano passado a Oktoberfest reuniu 5,6 milhões de pessoas em todo mundo e registrou consumo médio de 1.300 litros de cerveja por visitante. "Aqui no Brasil poderemos superar esta média", brincou.

O cônsul-geral da Alemanha no Brasil, Axel Zeidler, disse que o festival na capital paulista "fortalece" a relação entre os dois países, enquanto que o secretário municipal de Relações Internacionais, Julio Serson, citou o estímulo à economia da cidade, com geração de receita e emprego.

"Essa é uma iniciativa importante para São Paulo, que estreita a relação entre o Brasil e a Alemanha e vai gerar fluxo turístico e econômico entre São Paulo e as cidades da Baviera", disse Serson.

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