Sobre as comparações entre Messi e Neymar, Pelé evitou ser taxativo (Scott Heavey/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2012 às 18h49.
São Paulo - Pelé foi nesta segunda-feira mais um a opinar sobre quem é melhor entre os dois grandes destaques do futebol atualmente, o argentino Lionel Messi ou o português Cristiano Ronaldo, e ''votou'' a favor do atleta do Barcelona, que foi eleito o melhor do mundo pela Fifa nos últimos três anos.
''Messi sem dúvida (é melhor), Cristiano Ronaldo é mais de definição, mas também é um grande jogador'', declarou Pelé em entrevista coletiva durante um evento no Museu do Futebol, em São Paulo.
A afirmação do ''Rei'' se junta à do lateral Marcelo, companheiro de Cristiano no Real Madrid, que também considera o argentino o melhor e se disse ansioso para enfrentá-lo no amistoso entre Brasil e Argentina, marcado para o próximo sábado em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
Sobre as comparações entre Messi e Neymar, Pelé evitou ser taxativo. Embora tenha dito outras vezes que o brasileiro é melhor, desta vez ele apontou pontos fortes dos dois jogadores.
''Se você pegar as duas peças, tecnicamente, o Neymar bate com as duas pernas, cai pelos lados. E o Messi joga mais com a esquerda. Mas temos de lembrar que o Messi tem mais experiência e joga em nível superior ao nosso aqui no Brasil'', analisou.
Pelé também falou sobre o confronto brasileiro nas semifinais da Taça Libertadores, entre Santos e Corinthians. Para ele, o Timão é melhor coletivamente, mas o Peixe pode resolver o duelo em uma jogada individual.
''Acho que o Corinthians é uma equipe mais forte e mais organizada que o Santos, mas na individualidade o Santos pode ganhar o jogo. É difícil prever'', afirmou o ''Rei'', que advertiu: ''Neymar não pode ser sempre o jogador a ter a responsabilidade de salvar a equipe, isso pesa muito para ele''.
Por fim, Pelé declarou que considerou proveitosa a derrota da seleção brasileira para o México no último domingo, em amistoso disputado no Cowboys Stadium, em Dallas (EUA).
''Temos uma equipe muito boa, mas antes do México tivemos dois jogos atípicos, ganhando por 2 a 0 com apenas 15 minutos - contra a Dinamarca e os Estados Unidos - e isso deu uma sensação que era uma equipe maravilhosa e que estava pronta. Por isso, me gostei da reação de vê-los perdendo para um adversário duro como o México'', comentou.