Brunello Cucinelli: diretor e CEO da marca de moda italiana (Emanuele Cremaschi/Getty Images)
Repórter de Casual
Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 10h26.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2025 às 10h32.
Para além do cashmere de alta qualidade, a Brunello Cucinelli tem investido no mercado de vinhos, também de alto valor. No vilarejo medieval de Solomeo, a 180 quilômetros ao norte de Roma, Cucinelli criou um império global de moda sofisticada e luxuosa e agora apresenta o vinho tinto Castello di Solomeo. Mais exclusivo que os cashmeres.
“Queria criar uma vida bela, em harmonia com a natureza, pois tudo vem da terra”, disse em entrevista à Bloomberg.
Ainda que a região da Úmbria se dedique na produção de vinhos a partir da uva sagrantino, Cucinelli decidiu seguir a receita dos Super Toscanos, usando uvas cabernet sauvignon, merlot, cabernet franc e um pouco de sangiovese.
No final de 2024, as quatro primeiras safras do Castello di Solomeo (2018-2021) foram degustadas e a safra de 2019 foi escolhida como preferida por seu frescor e equilíbrio.
O evento reuniu 200 personalidades da moda, finanças e tecnologia, e contou com palestras de Saskia de Rothschild (Château Lafite) e Guillaume d’Angerville (Borgonha). O rótulo foi apresentado nos Estados Unidos por 1.200 dólares (6.843 reais) por três garrafas.
A vinícola tem produção limitada de 9.000 garrafas por ano e os lucros serão destinados para a Biblioteca Universal de Cucinelli. “Fazer vinho de qualidade é restaurar a dignidade econômica e moral dos que trabalham a terra”, diz Cucinelli.