Vista da basílica da Sagrada Família, em Barcelona. (Nacho Doce/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de maio de 2021 às 14h55.
Última atualização em 25 de maio de 2021 às 14h59.
As lojas de suvenir estão fechadas, e só alguns turistas contemplam a Sagrada Família, um contraste acentuado com as hordas de visitantes vistos antes da pandemia, mas a comissão que cuida da basílica incompleta de Antoni Gaudí espera que isto mude em breve.
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A basílica, que foi fechada em outubro, reabrirá a partir de 29 de maio nas manhãs dos finais de semana na esperança de se beneficiar do relaxamento das restrições do coronavírus e da esperada recuperação do turismo na Espanha, o segundo país mais visitado do mundo antes da pandemia.
Tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade, a Sagrada Família foi atingida duramente pelo colapso das viagens internacionais. As rendas --que são a principal fonte de financiamento para a finalização do edifício-- despencaram, detendo o trabalho de construção durante nove meses.
"Havíamos previsto finalizar o trabalho em 2026. Lamentavelmente, isto não será possível", disse o diretor-geral da Sagrada Família, Xavier Martinez, à Reuters durante uma visita à basílica, na qual Gaudí trabalhou de 1883 até sua morte em 1926.
"Poderia ser 2030, 2035, 2040. Eu estaria mentindo se fosse para dizer uma data precisa", disse ele, acrescentando que levará tempo para recuperar os níveis de renda pré-pandemia e retomar o ritmo da construção.
O arquiteto-chefe, Jordi Faulí, disse: "A Sagrada Família já enfrentou outros momentos de dificuldade", referindo-se ao fato de as obras quase terem sido canceladas em 1910 e interrompidas durante a Guerra Civil Espanhola dos anos 1930.
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