O ator Michael B. Jordan, ator principal do filme "Creed: Nascido para lutar" (Ian Gavan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 17h04.
São Paulo - A campanha de boicote ao Oscar 2016 pode estar começando a render frutos.
Segundo reportagem publicada pelo The New York Times, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela seleção de indicados e ganhadores da premiação, parece inclinada a fazer inclusões em categorias da premiação.
As indicações, você sabe, estão dominadas por homens brancos.
"Uma das mudanças mais rápidas seria o imediato retorno para 10 indicados ao prêmio de Melhor Filme, disseram fontes que falaram na condição de anônimos por confidencialidade. Foi isso que aconteceu em 2010 e 2011, mas a medida não garantiu diversidade entre os indicados".
Um ajuste menos provável - mas que também foi levantado internamente por alguns na academia nos últimos dias - seria abrir espaço entre categorias de atuação para oito ou até mesmo 10 atores e atrizes.
Esta seria uma enorme mudança na estrutura da premiação, que mantém o sistema de cinco indicados nas categorias de atuação desde os anos 1930.
Spike Lee demonstrou indignação sobre o #OscarAindaMuitoBranco.
Will Packer, produtor executivo de Straight Outta Compton: A História do N.W.A., chamou a falta de negros no Oscar de "vergonhosa", enquanto Jada Pinkett Smith, decepcionada, gravou um vídeo sobre o assunto e questionou se os negros e negras deveriam se recusar a participar do evento, como forma de protesto.
Will Smith entrou na briga também, assim como Viola Davis. "(O problema) não é o Oscar. O Oscar é um sintoma de um problema maior do sistema de Hollywood", disse a atriz.