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1. Leões, papais infanticidas
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1/9 (SXC.Hu)
O amor pelos filhos passa longe do rei da selva, que se comporta como um verdadeiro homicida diante da cria. Com uma técnica apurada, os leões adultos atacam os pequenos mordendo atrás na nuca e na cabeça. Apesar de parecer cruel aos nossos olhos, inúmeros estudos associam a prática do infanticídio à sobrevivência da
espécie. Um dos motivos é que os novos leõzinhos (e futuros adultos) tendem a tirar os machos pais do topo da hierarquia na alcateia. A necessidade de matar a fome também pode contribuir para a matança.
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2. Ursos-pardos, os homicidas
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Não são apenas os leões que praticam infanticídio. Ursos-pardos, vira e mexe, seguem o mesmo caminho. Na maioria das vezes, os adultos atacam os filhotes quando estão desesperados por comida. Mas nem sempre é assim. Extremamente protetores de seu território, os ursos estão dispostos a matar qualquer coisa que apareça na frente, mesmo os pequenos e indefesos “parentes de sangue”.
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3. "Assassin bugs" (o nome entrega)
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3/9 (Wikimedia Commons)
Quem iria querer um pai com um nome desses? Os "assassin bugs" (insetos assassinos), alcunha popular da família de insetos predatórios Reduviidae, são adeptos do canibalismo filial. Seus motivos são, no mínimo, inusitados. O papai é encarregado de proteger seus ovos até que eles choquem, mas sua tática envolve comer os ovos nas bordas exteriores da ninhada, mais propensos a serem vítimas de vespas parasitas. É a lógica do “ninguém pode falar mal dos meus filhos, só eu” transformada em “ninguém pode comê-los, só eu”.
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4. Peixe goby, outro canibal filial
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4/9 (Creative Commons/flickr.LASZLO ILYES)
Como os demais pais desnaturados dessa lista, este pequeno peixe goby de areia, aparentemente inofensivo, chega a comer um terço da sua ninhada. Os machos são seletivos e só ataca os ovos maiores. Tem explicação: quanto maior o ovo, mais tempo ele leva para eclodir, o que o deixa mais vulnerável. Daí, o macho vai lá e resolve o problema por conta própria.
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5. Baratas d´água, super pais
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5/9 (Wikimedia Commons)
Olhando rápido, você pode pensar que este inseto curte uma carapaça de visual “punk”. Mas essas coisas nas costas da barata d´água gigante, acredite, são ovos. As fêmeas das espécie depositam seus ovos sobre as costas dos machos, junto com um líquido adesivo, obrigando-os a carregar a ninhada até a eclosão. Em sua defesa e na dos filhotes, esses super pais podem ser bem agressivos, lançando mão de uma mordida dolorida ao sentirem-se ameaçados.
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6. Macacos sagui, os babás
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6/9 (Wikimedia Commons)
Gravidez é um assunto de peso na vida desses pequenos primatas. A fêmea costuma dar à luz dois filhotes, que podem pesar até 25% do peso da mãe. Imagina um bebê humano de 15 quilos? Carregar os filhotes seria um martírio para as fêmeas, não fosse pela ajuda dos pais. E eles são rápidos. Assim que a fêmea dá à luz, os saguis machos se encarregam do asseio dos recém-nascidos. E durante os primeiros meses dos filhotes, eles estão sempre à disposição para oferecer um colo.
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7. Cavalos-marinhos, os pais grávidos
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7/9 (Creative Commons/Flickr/Aaron Gustafson)
Algumas espécies de cavalos-marinhos desempenham o papel de mãe, e engravidam. Após ser fecundada, a fêmea transfere ovos para uma bolsa incubadora no macho, que fica responsável por carregá-los até que a eclosão ocorra, o que pode levar até oito semanas. Quando os filhotes estão prontos para nascer, o cavalo-marinho se contorce esfericamente permitindo a saída dos pequenos.
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8. Pinguins imperadores, os heróis
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8/9 (Wikimedia Commons)
Outro animal que é um modelo de dedicação à família é o pinguim imperador. Além de ser ultra fiel à esposa, os machos dessa espécie são responsáveis por chocar o ovo (é apenas um por gestação), uma vez que as fêmeas se encontram extremamente exaustas e precisam se alimentar. Sob o frio congelante da Antártida, o trabalho é executado com precisão a fim de criar o ambiente ideal para a incubação, que leva cerca de dois meses.
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9. Alimentos nas alturas
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9/9 (Divulgação)